o trabalho liberta |
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verba volant, scripta manent tempus fugit 2008 01 2007 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 2006 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 2005 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 2004 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 2003 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 2002 12 11 10 09 Check me out! audioscrobbler my del.icio.us |
quinta-feira, outubro 30, 2003
quarta-feira, outubro 29, 2003
horrorshow she said: ill show you a picture a picture of tomorrow theres nothing changes its all sorrow" oh no please dont show me im a swine you dont wanna know me terça-feira, outubro 28, 2003
Futebol é coisa de meninas Luiz Fernando Veríssimo em entrevista ao Jornal da Tarde: Pergunta: Você sente desconforto quando vê Sílvia Regina de Oliveira ou qualquer mulher apitando futebol? Ou quando vê uma jogadora de futebol dominando uma bola no peito? Resposta: Nenhum. E vou fazer uma previsão: como nos Estados Unidos o "soccer" é cada vez mais um jogo de meninas, e não de meninos, em breve veremos equipes americanas femininas substituindo os homens em Copas do Mundo. Que elas eventualmente dominarão, se a história dos Estados Unidos ensina alguma coisa. segunda-feira, outubro 27, 2003
Me Beija Lobão Deixa o que for te acontecer Sua insegurança lentamente vai parar De te esconder Viva e não tenha medo não Que a pose é a medida De toda a nossa pretensão Livre os teus gestos de ensaiar Felicidade é coisa que não dá Pra se premeditar Calma não há nada a conseguir Sem vitória, nem derrota Sem troféu pra exibir Deixa o teu riso aparecer A vida é bem mais simples Do que geralmente a gente faz Me beija, na rua a lua apareceu Você, a lua, a rua e eu Incidental: RAP DO CHAFARIZ (Plínio Profeta) Ser feliz pra sempre, é o que você me diz Vou tomar banho num chafariz imundo No meio do centro da cidade A felicidade não é fácil definir Mas para alguns é não saber pra onde ir Vou com cinquenta centavo E vou me divertir, neguinho E vou sozinho E vou deixar acontecer o que vier no meu caminho Eu vou deixar o que for acontecer sexta-feira, outubro 24, 2003
From here to eternity Tempos atrás postei isso aqui. E é preciso fazer isso de novo. Lembranças de coisas boas e ruins, de outras vidas e desta, de ontem e de agora. Como diria um velho amigo, life is good - but not fair at all. --- vontade de repetir cada palavra, muitas e muitas vezes, negrito nelas, como se fossem minhas, and i don't care what the people say. Between The Bars Elliott Smith Drink up, baby, stay up all night The things you could do, you won't but you might The potential you'll be that you'll never see The promises you'll only make Drink up with me now and forget all about The pressure of days do what I say And I'll make you okay and drive them away The images stuck in your head People you've been before That you don't want around anymore That push and shove and won't bend to your will I'll keep them still Drink up, baby, look at the stars I'll kiss you again between the bars Where I'm seeing you there with your hands in the air Waiting to finally be caught Drink up one more time and I'll make you mine Keep you apart deep in my heart Separate from the rest where I like you the best And keep the things you forgot The people you've been before That you don't want around anymore That push and shove and won't bend to your will I'll keep them still terça-feira, outubro 21, 2003
foto: Kyle Hagan Trechos de entrevista de Jack White, publicada no jornal O Globo de ontem: - O último disco, “Elephant”, fizemos questão que saísse em vinil a versão que seguiu para a imprensa americana. Não queria que um jornalista que não tivesse um toca-discos nos criticasse. — Queria reduzir o som de um grupo de rock ao mínimo, que são três elementos: voz, guitarra e bateria — diz. — Não preciso de mais nada. Assim uma música só soa bem se for realmente boa. E Meg é uma baterista fantástica, minimalista, que só contribui para enriquecer os arranjos. — Nos EUA, os estúdios são todos acarpetados, têm máquinas de capuccino e fliperama para você jogar nos intervalos. Não queríamos nada disso. O técnico do estúdio de Londres usava um guarda-pó branco e lá dentro estava um gelo. Assim nos concentrávamos nas gravações e em mais nada. — Não sei gravar direito, não sei posicionar microfones, guio-me pelo som. Mas acho que mais uma pessoa poderia descaracterizar o nosso som, tirar sua simplicidade, e não quero isso. É um processo bem egoísta. — É uma grande pressão, porque o som todo vem de nós dois, não podemos errar. E ao mesmo tempo improvisamos muito, as músicas mudam de um show para outro. Mas ninguém precisa ficar aflito, tocamos as nossas músicas, todos vão reconhecer. Não é improvisação no sentido que o Grateful Dead dava ao termo. — Temos mais de 150 covers ensaiadas. De Bob Dylan, Marlene Dietrich e outros músicos que os jovens precisam conhecer. Eu amo esses dois. thank you jack white well Im finding it hard to say that I need you twenty times a day i feel comfortable so baby why dont you feel the same? have a doctor come and visit us and tell us which one is sane segunda-feira, outubro 20, 2003
arbeit macht frei the libertines roll a gasper the guard said he could stay alive but he has to shovel and burn his people to die and the gate read: arbeit macht frei in her rollers and a gasper cleaning the steps in a mean street where no policeman walks the beat and her old man he don't like blacks or queers yet he's proud he beat the nazis how queer ! domingo, outubro 19, 2003
the libertines please kill me no don't kill me but don't bring that ghost round to my door i don't wanna see them anymore please kill me no don't kill me but don't bang on about yesterday i wouldn't know about that anyway Trilha sonora dos últimos dias - com Belle and Sebastian, em uma língua parecida com o português. A MINHA MENINA (Jorge Ben) Ela é minha menina E eu sou o menino dela Ela é o meu amor E eu sou o amor todinho dela A lua prateada se escondeu E o sol dourado apareceu Amanheceu um lindo dia Cheirando a alegria Pois eu sonhei E acordei pensando nela Pois ela é minha menina E eu sou o menino dela Ela é o meu amor E eu sou o amor todinho dela A roseira já deu rosas E a rosa que eu ganhei foi ela Por ela eu ponho o meu coração Na frente da razão E vou dizer Pra todo mundo Como gosto dela Pois ela é minha menina E eu sou o menino dela Ela é o meu amor E eu sou o amor todinho dela A lua prateada se escondeu E o sol dourado apareceu Amanheceu um lindo dia Cheirando a alegria Pois eu sonhei E acordei pensando nela Pois ela é minha menina E eu sou o menino dela Ela é o meu amor E eu sou o amor todinho dela Minha menina, Minha menina... quarta-feira, outubro 15, 2003
Oom bop bop Good Vibrations The Beach Boys I, I love the colorful clothes she wears And the way the sunlight plays upon her hair I hear the sound of a gentle word On the wind that lifts her perfume through the air I'm pickin' up good vibrations She's giving me excitations I'm pickin' up good vibrations (Oom bop bop good vibrations ) She's giving me excitations (Oom bop bop excitations ) Good good good good vibrations (Oom bop bop) She's giving me excitations (Oom bop bop excitations ) Good good good good vibrations (Oom bop bop) She's giving me excitations (Oom bop bop excitations ) Close my eyes She's somehow closer now Softly smile , I know she must be kind When I look in her eyes She goes with me to a blossom world I'm pickin' up good vibrations She's giving me excitations I'm pickin' up good vibrations (Oom bop bop good vibrations ) She's giving me excitations (Oom bop bop excitations ) Good good good good vibrations (Oom bop bop) She's giving me excitations (Oom bop bop excitations ) Good good good good vibrations (Oom bop bop) She's giving me excitations (Oom bop bop excitations ) (Ahhhhhhh ) (Ah my my what elation ) I don't know where but she sends me there (Ah my my what a sensation ) (Ah my my what elations ) (Ah my my what) Gotta keep those lovin' good vibrations A happenin' with her Gotta keep those lovin' good vibrations A happenin' with her Gotta keep those lovin' good vibrations A happenin' Ahhhhhhhh Good good good good vibrations (Oom bop bop) (I´m pickin´ up good vibrations ) She's giving me excitations (Oom bop bop) (Excitations ) Good good good good vibrations (Oom bop bop) She's na na . . . Na na na na na Na na na Na na na na na Na na na Do do do do do Do do do Do do do do do Do do do terça-feira, outubro 14, 2003
mais um hit para o próximo verão dj seboso + kikita cheirosa (dj seboso plays the pancadão) kikita gostosa cheirosa apetitosa venus on furs the velvet underground shiny, shiny, shiny boots of leather whiplash girlchild in the dark comes in bells, your servant, don't forsake him strike, dear mistress, and cure his heart downy sins of streetlight fancies chase the costumes she shall wear ermine furs adorn the imperious severin, severin awaits you there i am tired, i am weary i could sleep for a thousand years a thousand dreams that would awake me different colors made of tears kiss the boot of shiny, shiny leather shiny leather in the dark tongue of thongs, the belt that does await you strike, dear mistress, and cure his heart severin, severin, speak so slightly severin, down on your bended knee taste the whip, in love not given lightly taste the whip, now plead for me i am tired, i am weary i could sleep for a thousand years a thousand dreams that would awake me different colors made of tears shiny, shiny, shiny boots of leather whiplash girlchild in the dark severin, your servant comes in bells, please don't forsake him strike, dear mistress, and cure his heart Let's Pretend We're Bunny Rabbits The Magnetic Fields If you knew how I long For you now that you're gone You'd grow wings and fly Home to me Home tonight And in the morning sun Let's pretend we're bunny rabbits Let's do it all day long Let abbots, Babbitts and Cabots Say Mother Nature's wrong And when we've had a couple'a'beers We'll put on bunny suits I long to nibble your ears And do as bunnies do Let's pretend we're bunny rabbits Let's do it all day long Rapidly becoming rabid Singing little rabbit songs I can keep it up all night I can keep it up all day Let's pretend we're bunny rabbits Until we pass away Let's pretend we're bunny rabbits Until we pass away sábado, outubro 11, 2003
please don't forget the songs that saved your life Quinta-feira passada eu comprei, finalmente o Reveal, do R.E.M., que ainda não tinha . O detalhe fundamental: paguei cinco reais, em uma loja do centro de São Paulo (Fernanda, obrigado pela dica!). Estava lá, entre coletâneas de músicas "românticas" e discos de pagode. *** Sei que tem gente que prefere as músicas dos primeiros discos, o velho e bom R.E.M., aquela coisa de sempre. Mas como acho esse disco formidável. *** Eles fizeram algumas das mais belas canções de todos os tempos. Michael Stipe é amigo do Thom Yorke e já cantou Lucky com o Radiohead. O R.E.M. tem tocado N.Y.C. , do Interpol, em seus shows. Pois é. *** Eu sou mesmo um dinossauro. Gravo fitas cassete, tenho um walkman, e apesar de fazer download de discos inteiros, encomendo CDs importados torrando o limite do meu amigo VISA e compro CDs a cinco reais em lojas do centro de São Paulo. *** Essa canção salvou minha vida esta tarde. Yep, the only ones that stood by me. I've been high I've Been High Have you seen? Have not, will travel Have I missed the big reveal? Do my eyes, Do my eyes seem empty? I've forgotten how this feels. I've been high I've climbed so high But life sometimes It washes over me. Have you been? Have done, will travel I fell down on me knees Was I wrong? I don't know, don't answer. I just needed to believe. I've been high I've climbed so high But life sometimes It washes over me. So I dive into a pool so cool and deep that if I sink I sink And when I swim I fly, so high. What I want What I really want is Just to live my life on high. And I know I know you want the same I can see it in your eyes. I've been high I've climbed so high But life sometimes It washes over me. Washes over me Close my eyes so I can see Make my make-believe, believe In me. quinta-feira, outubro 09, 2003
Ainda Contardo Calligaris, sobre Diane Arbus: "Repetidamente, durante a década de sua produção, Diane fotografou um homem de dois metros e meio que sofria de uma doença óssea, Eddie Carmel, o gigante judeu. Os retratos não a satisfaziam. Enfim, pensou ter "conseguido": é a famosa fotografia do gigante, na sala de casa, ao lado dos pais, ambos de tamanho normal. Anunciou a Mitchell: "Sabe como cada mulher grávida tem o pesadelo de que o filho poderia ser um monstro? Acho que consegui fotografar esse pesadelo na cara da mãe que olha para o filho, lá em cima, e parece pensar: "Meu Deus, isso não!'". Nem o olhar de uma mãe ampara o "freak" contra sua monstruosidade. E somos todos "freaks" ". "As pessoas atravessam a vida com medo de ter uma experiência traumática. Os "freaks" já nasceram com seu trauma. Passaram no teste da vida. Eles são aristocratas". Diane Arbus, citada por Contardo Calligaris. Em outro trecho de sua coluna na Folha de hoje ele escreve: "Numa outra conversa com (o escritor Joseph) Mitchell ( autor de "O Segredo de Joe Gould"), ela afirmou que fotografar o estranho era uma maneira de administrar sua própria melancolia. Como? Em cada retrato de "freak", contemplamos o mistério da existência de quem carrega consigo, na excentricidade de seu corpo ou de seus desejos, uma promessa de exclusão feroz. O "freak" ergue-se diante da câmara, risonho ou doloroso, num desafio: persiste na vida, embora conheça dos outros sobretudo a curiosidade impiedosa, fascinada ou horrorizada. Ele é um protótipo de herói moderno porque sabe como ninguém que a insistência dos olhares não é cura para a solidão". Eduardo Coutinho, um cineasta que sabe ouvir Retrospectiva com 17 filmes de Eduardo Coutinho no Centro Cultural Banco do Brasil (São Paulo) - de 04 a 15.10.2003 "Ele, Coutinho, não entrevista - conversa com os outros. Sua técnica (se o termo não for abusivo) é baseada no diálogo, arte ancestral, que remonta a Sócrates e a Platão. Essa arte tem uma premissa: 'O abandono do teu ego, o interesse centrado no outro', afirma. Quem sentiu cheiro de psicanálise na frase anterior mostrou bom olfato. Mas não apenas: 'Meu método tem algo a ver com todas as técnicas de diálogo face a face: psicanálise, etnografia e história oral; o fundamental é estar disponível para o outro'. Claro, um documentário, por melhor que seja, não é tratamento analítico e nem se propõe a isso. 'Não curo ninguém, mas observo que as pessoas se sentem melhor', diz. 'O fato é que as pessoas querem ser escutadas'. Essa escuta atenta, simpática, porém nada complacente, tem produzido uma obra inteiriça, das mais consistentes da história do cinema brasileiro. Obra com assinatura singular e marca registrada: 'Cada filme é um filme, no conjunto é sempre o mesmo, embora um se distinga do outro', diz". ... "Obter depoimentos tão ricos é uma arte em si. Supõe uma longa vivência, empatia com o entrevistado e, acima de tudo, estar vacinado contra a doença infantil do humanismo, que é a complacência a qualquer preço. Coutinho sabe ouvir o povo porque o respeita mas não o endeusa". Luiz Zanin Orichio escuta aqui "Por vezes os mortos são companhia melhor que os vivos, porque falam menos e ouvem mais". Rubem Alves quarta-feira, outubro 08, 2003
exciting whistle-ah mclusky hippies hippies everywhere and not a drop to drink the bastards got a minibar you'll go far exciting whistle-ah woo-woo neighbours neighbours everywhere they're coming through the walls they're semi-erect to my dialect you'll go far exciting whistle-ah exciting whistle-ah exciting whistle-ah woo-woo devils devils everywhere and not a gun in site they said they came from canada you'll go far exciting whistle-ah woo-woo hippies hippies everywhere and not a bloody chance a decent seven in this place you'll go far exciting whistle-ah exciting whistle-ah exciting whistle-ah exciting whistle-ah exciting whistle-ah exciting whistle-ah - ... mas isso é doença ou safadeza, não gostar de Ramones? André Barcinski, durante um programa Garagem (que volta dia 13 de outubro!), em conversa com o jornalista José Flávio Jr. , que foi editor da revista Bizz, não gosta de Ramones, e ficou feliz ao saber que não era o único (além dele, o vocalista do Los Hermanos). E meu amigo Tuka conta como foi o show da Rollins Band em Sydney, tocando clássicos do Black Flag. Pelo jeito foi histórico: "cara fui no primeiro dos dois shows, SOLD OUT, eu entrei ainda sobrio, mas me preparando pras "sarjetas" da vida, enfim, Mr Rollins e Companhia destruindo classicos do Black Flag, porrada atras de porrada,e eu la no Mezzanino me entupindo de aussie beer e pulando igual a uma iguana empanda na chapa de um restaurante meia boca de estrada proximo a Tijuana, Mr Rollins com inumeros fios de cabelo branco mas ostentando ainda a imponente armadura de "ta olhando o que ai o FDP" parecia mais uma besta fera atras da presa do que um vocalista propriamente dito, ele e muito figura, tem uma lance absolutamente teatral nele que e chocante, o cara encarna o CAOS e nao tem pra ele na hora,bom e qdo tudo ja tava quase pra cair abaixo veio entao o golpe de piedade sonora,um Medley dos RAMONES!!!! cara ai a casa veio literalmente ABAIXO, PUTA CATARSE PUNK ROCK PAU NO CU DO MUNDO DO CARALHO, LINDO, INESQUECIVEL, DEMAIS e eu tava la!!!! FOI FODA!!! com a remocao dos entulhos e a contagem dos corpos me despedi do local, catei o primeiro taxi e tomei rumo a Newtown onde com muita dificuldade tentei me desvencilhar do porteiro daquele pico onde eu sempre vou" ... segunda-feira, outubro 06, 2003
Molasses Main Entry: mo·las·ses Pronunciation: m&-'la-s&z Function: noun Etymology: modification of Portuguese melaço, from Late Latin mellaceum grape juice, from Latin mell-, mel honey -- more at MELLIFLUOUS Date: 1582 1 : the thick dark to light brown syrup that is separated from raw sugar in sugar manufacture 2 : a syrup made from boiling down sweet vegetable or fruit juice [citrus molasses] Mellifluous Main Entry: mel·lif·lu·ous Pronunciation: me-'li-fl&-w&s, m&- Function: adjective Etymology: Middle English mellyfluous, from Late Latin mellifluus, from Latin mell-, mel honey + fluere to flow; akin to Gothic milith honey, Greek melit-, meli Date: 15th century 1 : having a smooth rich flow [a mellifluous voice] 2 : filled with something (as honey) that sweetens - mel·lif·lu·ous·ly adverb - mel·lif·lu·ous·ness noun Merriam-Webster Online British Sea Power Carry on inside of your heart Under the brine you won't notice the dark Can stone and steel and horses heels Ever explain the way you feel From Scapa flow to Rotherhithe I felt the lapping of an ebbing tide Oh the heavy water how it enfolds The salt, the spray, the gorgeous undertow Always, always, always the sea Brilliantine mortality Irrigate your heart Until you know your complete And your draped in kelp Below by 8,000 feet My soul she cried, I thought you'd died Amid fumes of formaldehyde You have been gone for so long I felt the lapping of an ebbing tide I felt the lapping of an ebbing tide Oh the heavy water how it enfolds The salt, the spray, the gorgeous undertow Always, always, always the sea Brilliantine mortality sexta-feira, outubro 03, 2003
they were the only ones who ever stood by you Eu sempre gostei de gravar fitas cassete, desde criança. Tenho várias caixas cheias de fitas empoeiradas, inclusive jurássicas Sanyo e Scotch, que não devem ser produzidas há séculos, e que não teria coragem de colocar em meu walkman hoje, mas das quais não me livraria por nada. Nelas, além de compilações, há programas de rádio (Garagem, inclusive, claro!) e TV, shows pirateados, gravações de discos que amigos me emprestaram, conversas.... Sil comentou sobre a coleção de cassetes que ela possui. Organizada e com capas de aquarela pintadas por ela própria! Pois em minha coleção (se é que pode ser chamada assim) não há qualquer ordenação ou organização. Capas com informações são coisa raríssima. Algumas eu reconheço por algum detalhe peculiar (nos últimos tempos os CDs vão se acumulando da mesma forma). *** Dias atrás, depois de muito tempo, gravei uma seleção de músicas em uma fita para mim mesmo. As canções foram sendo gravadas de maneira um tanto aleatória, enquanto eu lavava pratos, preparava comida, me preparava para sair para o trabalho. Parafraseando o crítico Nick Kent, eu fiz uma compilação do que eu vinha ouvindo naquela semana. Hoje ela seria bem diferente, óbvio. Penso que uma compilação de músicas (em uma fita cassete, em um CD, ou mesmo no set list de um DJ) é uma forma de comunicar sentimentos e idéias. Então era mais ou menos assim que estava me sentindo naqueles dias. [lado a] 1. She’s got a ticket to ride – Echo And The Bunnymen I think I'm gonna be sad, I think it's today, Yeah 2. Tell me what you see – Teenage Fanclub Look into these eyes now Tell me what you see Don't you realize now What you see is me 3. To Hell with good intentions – Mclusk Yeah! My Pain and Sadness is more Sadder and Painful than Yours’!!! 4. I’ve been tired – Pixies ‘cause I wanna be a singer like Lou Reed 5. Pig – Sparklehorse why don't you sing me that pretty lullaby? (I wanna be a pig, I wanna fuck a car) 6. Ghost of his smile – Sparklehorse (all I want is to be a happy man) 7. I’m on standby – Grandaddy Yep, been down for some time, Out of order or sort of unaligned Powered down for redesign 8. Lucky – Radiohead I wish that something would happen 9. No Surprises – Radiohead But I’m so tired unhappy 10. You’re no good for me – Warsaw Simple as that. [lado b] 1. Ceremony – Joy Division Notice whom for wheels are turning Turn again and turn towards this time 2. Lonely Soul – Unkle feat. Richard Ashcroft There's no secret to living Just keep on walking There's no secret to dying Just keep on flying 3. If you´re feeling sinister Yep, I´m a hopeless unbeliever 4. Beat on the brat – Ramones with a baseball bat oh yeah 5. Needles and Pins – Ramones Why can't I stand up and tell myself I'm strong? 6. Rubber Ring – The Smiths But don't forget the songs That made you cry And the songs that saved your life Yes, you're older now And you're a clever swine But they were the only ones who ever stood by you 7. The Final Push To The Sum – Grandaddy Every now and then, The memories creep in A breeze and blue skies, The trees and you and I But if my old life is done, I guess that I've moved on To new faces and strange places, Here at the final push to the sum If my old life is done, then, What hav eI become? |