o trabalho liberta |
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verba volant, scripta manent tempus fugit 2008 01 2007 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 2006 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 2005 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 2004 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 2003 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 2002 12 11 10 09 Check me out! audioscrobbler my del.icio.us |
segunda-feira, dezembro 17, 2007
estou pensando em quanto me acostumei a ser só. sei que a solidão é um fato e vivo endeusando o ato de conseguir ser e estar sozinha [...]. mas agora, nesse momento, tudo o que eu gostaria de ouvir é um "eu te amo". não ouço isso desde o meu último marido. trecho da autobiografia [até os 14 anos, ou até o primeiro beijo] de vera fischer : vera, a pequena moisi. é a alma dos nossos negócios em texto publicado no jornal o globo de sexta-feira passada, arthur dapieve me lembrou de mais um motivo para nunca ter me dado bem com o ritmo que ele chama de principal matriz da música desse país. ele escreve sobre alguém que chama de desafinada. pelo que entendi, ele a encontrou em um show do paulinho da viola. a tal desafinada acompanhava o cantor, muito fora do tom, cantando forte e alto, deixando a tristeza pra lá. dapieve comenta: se a desafinada fosse argentina, não lhe passaria pela cabeça acompanhar o cantor de tango na dor-de-corno. se fosse portuguesa, ela não cogitaria solidarizar-se com a fadista na saudade. se fosse americana, decerto não ousaria perturbar o ex-escravo no lamento do blues. nesses gêneros, a emoção, para ser deveras sentida, exige o isolamento do intérprete e o silêncio do ouvinte. o samba não é para solitários. sexta-feira, dezembro 14, 2007
quinta-feira, dezembro 06, 2007
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