o trabalho liberta |
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verba volant, scripta manent tempus fugit 2008 01 2007 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 2006 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 2005 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 2004 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 2003 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 2002 12 11 10 09 Check me out! audioscrobbler my del.icio.us |
domingo, outubro 29, 2006
[kim kinda cat] a pretty girl is like ... the magnetic fields a pretty girl is like a minstrel show it makes you laugh it makes you cry you go it just isn't the same on radio it's all about the makeup and the dancing and the oh, a pretty girl is like a violent crime if you do it wrong you could do time but if you do it right it is sublime i'm so in love with you, girl, it's like i'm on the moon i can't really breathe, but i feel lighter a melody is like a pretty girl who cares if it's the dumbest in the world It's all about the way that it unfurls a pretty girl is like a pretty girl sexta-feira, outubro 27, 2006
não sou uma pessoa que odeia cães. odeio aquilo em que o homem transformou seu melhor amigo. o rosnado de uma pantera, sem dúvida, é mais perigoso que o rosnado de um cão, mas não é feio. a fúria de um gato é bela, incandescente com a pura chama felina, todo o seu pêlo eriçado lançando fagulhas azuladas, os olhos ardentes e crepitantes. mas o rosnado de um cão é feio, o rosnado de uma multidão de brancos racistas no linchamento de um paquistanês ... o rosnado de alguém que usa um adesivo "mate uma bicha por jesus", um rosnado hipócrita e nervoso. quando você vê esse rosnado, está olhando para algo que não tem rosto próprio. a fúria de um cão não é dele. é ditada por seu treinador. e a fúria de uma multidão em um linchamento é ditada pelo condicionamento. william burroughs em o gato por dentro onde fica mesmo o shopping iguatemi? hoje o josé simão citou um argumento que tenho cansado de ouvir nos últimos tempos [ouviu hoje mesmo no restaurante na hora do almoço]: e a minha vizinha disse: "não sei como o lula vai ganhar, eu não conheço ninguém que vai votar no lula". argumento do qual ele brilhantemente desdenha: é claro,ela só vai do shopping iguatemi pra piscina do clube pinheiros! geraldo estoura na piscina do clubepinheiros! pois é. é o tipo de argumento de pessoas que não fazem a menor idéia de onde fica parelheiros nem o que é uma lan house, para lembrar brilhante texto do jornalista da rede globo, luiz carlos azenha. não que alguém seja obrigado a saber. como diz o próprio azenha: se você não sabe o que é uma lan house, nem foi a parelheiros, não se sinta um idiota - no sentido grego da palavra. segundo ele, a palavra idiota era usada na grécia antiga para se referir àqueles que se preocupavam essencialmente consigo mesmos e ignoravam os interesses da comunidade. os que ficavam de fora da polis eram chamados de idiotas. ele explica [o texto é grande, vão aí alguns trechos], de maneira imparcial e objetiva: lan house é internet de pobre. um real por hora. está lá, em todo bairro pobre de toda cidade brasileira. é na lan house que a periferia orkuta; que joga aqueles videogames em que o sangue jorra; que imprime currículos em busca de empregos inexistentes; que baixa o vídeo da cicarelli. em resumo, é na lan house que a periferia faz ligação direta no ônibus que nossos comentaristas supõem dirigir. ... a classe média sem água e esgoto. a mais completa tradução da belíndia, das bélgicas e índias que se fundem no brasil: carro usado na garagem, máquina de lavar, videogame, dvd, internet discada, ligação clandestina de água, bacias para recolher água de chuva, fossa e água de chuveiro desembocando direto na rua. lá o eleitor conversa enquanto o telejornal está no ar, comenta os diálogos da novela, vai na lan house procurar emprego e conversar pelo messenger. os estudantes dão copy e paste para fazer trabalhos de escola. estejam certos de que os eleitores de lá não obedecem ao andar de cima. então o lula pode ser reeleito com os votos de revolucionários da periferia? pelo contrário, ele terá os votos dos conservadores, no sentido literal da palavra. e o que estes eleitores querem conservar? a tênue ascensão social que tiveram nos últimos quatro anos está expressa no grande crescimento das vendas da linha branca de eletrodomésticos e no espetacular crescimento do número de aparelhos de telefonia celular no brasil. ou alguém acha que as casas bahia se tornaram um fenômeno por causa da freguesia dos jardins paulistanos ou da barra da tijuca? ... é isso aí. é óbvio que a periferia não está está pensando em [hahaha!] revolução ou coisa parecida ao votar pela reeleição do lula. nem sei no que isso vai dar. não tenho mais esperanças em mudanças pra melhor, sejam lá quais forem, faz tempo. tempos atrás li um comentário em algum blog, alguém ironizando a grande maioria de comentários defendendo o lula. ele dizia que o povo mal tinha começado a comer e já estava usando internet! pois é, como podem? por essas e outras admito que dá um certo gostinho ver que o tal povão [palavra que fica grostesca na boca de geraldo alckmin] está deixando o pessoal do andar de cima [pra lembrar o elio gaspari] perplexo. da série: quem acredita em horóscopo? 27 outubro 2006 sempre acontecerá um instante que, se percebido e aproveitado, poderia mudar sua vida para sempre, e para melhor. Entretanto, você sabe, a oportunidade chega veloz e vai embora rapidamente. Prestar atenção ajuda bastante. quiroga caro diário : good afternoon spider [smiling spider por odilon redon] costumo almoçar em um restaurante por quilo que considero o mehor do centro de são paulo. ele costuma funcionar até pouco depois das três da tarde, o que pra mim é perfeito. apesar de funcionar até tarde, para os padrões de funcionários de escritório, os alimentos são trocados com frequência. ou seja, não se corre grande risco de topar com comida que ficou horas exposta, submetida a temperaturas de conservação inadequadas, como informou um interessante estudo realizado pela faculdade de saúde pública da usp, uma dissertação de mestrado singelamente intitulada levantamento das temperaturas de distribuição de alimentos, durante o período de serviço de bufê, em restaurantes self-service do município de são paulo e pesquisa de agentes patogênicos e indicadores de higiene. o pesquisador responsável pelo estudo, alexandre panov momesso, me deixou assustado, ao explicar que além de coliformes fecais, encontramos uma alta concentração das bactérias salmonella ssp e escherichia coli, ambas potenciais causadoras de intoxicações alimentares, que podem gerar diarréias e vômitos e, em casos mais graves, a morte. uma vez indaguei a dona do restaurante sobre a higienização das verduras. ela me disse que elas são lavadas e, depois, deixadas por um tempo em água com um produto cujo nome não lembro agora. ela fez questão de trazer um pouco do produto, em um potinho, para que eu fizesse a higienização em casa. [sei que algumas pessoas acham que isso é pior do que comer alface cultivada com agrotóxico diretamente tirada do chão, mas anyway] impossível não lembrar de outro restaurante por quilo do centro, com certa fama, frequentado até hoje por colegas do mezanino. aliás um dia vi o simpático secretário do meio-ambiente da cidade de são paulo, eduardo jorge, por lá. estive lá pela última vez quando, ao levar uma amiga para almoçar no lugar, achei um cadáver de uma barata no meio do alface. algo inimaginável no meu restaurante favorito. mas, hoje, algo estranho aconteceu. uma minúscula aranha apareceu caminhando no meu prato. por um momento, pensei em levá-la para mostrar à dona, fazer uma reclamação, sei lá. mas ela era tão pequena. e simpática. eu a tirei do prato, coloquei na bandeja ao lado, e, até onde sei, ficou lá, vivendo sua vidinha de aranha. só pode ter algo de simbólico nisso. quarta-feira, outubro 25, 2006
bad television & me estou sem tv por assinatura há anos. meu videocassete [sim, aquela coisa na qual se assistem fitas em vhs - tenho várias delas] morreu tempos atrás. tenho em casa um aparelho de dvd que não é compatível com o televisor. e matei acidentalmente [homicídio culposo?] o televisor dias atrás. acho que passei da hora de, pelo menos, abrir um crediário nas casas bahia. tive certeza disso hoje, enquanto almoçava, via minha amiga ursinha na tv do restaurante onde estava, e lia a programação da tv no jornal. soube que na madrugada de hoje vai passar muito além do jardim no sbt. aquele filme, com o sensacional peter sellers, a linda shirley maclaine, que fala de um cara que viveu uma vida inteira em um jardim, vendo programas de tv. depois, na globo, tem à queima roupa, com o formidável charles bronson. grande ator. não por acaso, sean penn o convidou para atuar em seu filme de estréia como diretor, unidos pelo sangue. e o diretor, ted kotcheff, como lembra luiz carlos merten fez o primeiro rambo, que é crítico e não tem nada a ver com o que o herói se transformou depois, quando sylvester stallone assumiu o controle do personagem. e ainda tem convite ao prazer, de walter hugo khouri, no canal brasil, em que, mais uma vez, pra citar luiz carlos merten roberto maya interpreta o alter ego do diretor, marcelo - que não é bem um alter ego porque não cria, ao contrário de khouri e sim, destrói - mas o que impressiona é o elenco feminino, verdadeira seleção de belas da boca. saudade da minha sony. d´oh! terça-feira, outubro 24, 2006
song for no one [on a friday 13th. creepy?] gooks [verses] i wanna make a song for you i wanna play this song for you i wanna write some words for you i wanna sing these words for you [verses] i wanna make a song for you i wanna play this song for you i wanna write some words for you i wanna sing these words for you [chorus] i wish i could i wish i could i wish i could i wish i could [guitar hero solo] [verses] i wanna make a song for you i wanna play this song for you i wanna write some words for you i wanna sing these words for you [chorus] i wish i could i wish i could i wish i could i wish i could i wish i could i wish i could i wish i could i wish i could sexta-feira, outubro 20, 2006
[ song of the day ] go sparklehorse & the flaming lips words by daniel johnston so you think you've found the one and she knows just how you feel and you say that she's for real and she's fun well that's all well and good that's just the way it should be to understand and be understood is to be free so i think that you should go go on ahead take her in your arms and be wed go go go go you restless soul, you're going to find it go go go go you restless soul, you're going to find it yes life's a bowl of cherries you can have as many as you can carry and someone once said that life is like a cow but i don't know how that applies but anyhow here we are all on this planet taking everything for granted but i think you've caught on to something don't let go go go go go you restless soul, you're going to find it go go go go you restless soul, you're going to find it oh, yes you did, you found it oh, yes you did, you found it oh, yes you did, you found it. quinta-feira, outubro 19, 2006
all i want is to be a happy man sou sertralinamente* feliz. minha idéia de felicidade perfeita é um comprimido de 100 mg. * de sertralina : indicações: depressão com antecedentes de mania, ou sem ela. ... lourenço mutarelli, - um pedaço de carne que conta histórias - respondendo à pergunta da revista trip : o que o deixa feliz? terça-feira, outubro 17, 2006
barrel of a gun nunca fui exatamente fã do depeche mode. lembro que gostei muito de black celebration, que repousa, em forma de vinil empoeirado, no sítio arqueológico da casa da minha mãe. depois me desinteressei. ao ver o teste abaixo, hoje, resolvi experimentar. e me identifiquei com a música que saiu como resultado: Which Depeche Mode song are you? Barrel of a Gun--harsh and gritty, you're feeling the pains of life and just wish people would leave you be. Take this quiz! Quizilla | Join | Make A Quiz | More Quizzes | Grab Code depois descobri que barrel of a gun foi o primeiro single do álbum ultra, e que a música surgiu em um momento trágico para a banda, pouco depois do vocalista david gahan ter tentado suicídio. além disso, fiquei sabendo que o vídeo da música foi dirigido pelo fotógrafo anton corbijn . e poderia ter ficado sabendo de muitas outras coisas. quem sabe outro dia. ... pelo teste : thank you. ... do you mean this horny creep set upon weary feet who looks in need of sleep that doesn't come this twisted, tortured mess this bed of sinfulness who's longing for some rest and feeling numb what do you expect of me what is it you want whatever you've planned for me i'm not the one a vicious appetite visits me each night and won't be satisfied won't be denied an unbearable pain a beating in my brain that leaves the mark of cain right here inside what am i supposed to do when everything that i've done is leading me to conclude i'm not the one whatever i've done i've been staring down the barrel of a gun is there something you need from me are you having your fun i never agreed to be your holy one whatever i've done i've been staring down the barrel of a gun sexta-feira, outubro 06, 2006
autópsia s. 1. dissecção e exame de um corpo morto para se determinar a causa da morte. 2. observação de uma testemunha ocular. 3. qualquer análise crítica [do greto autos, si mesmo + opsis, visão: o ato de se ver com os próprios olhos] collins english dictionary [tradução : jotapê martins] ... autópsia datação 1836 cf. sc acepções substantivo feminino 1 exame, inspeção de si próprio 2 rubrica: medicina legal. exame minucioso de um cadáver, realizado por especialista qualificado, para determinar o momento e a causa da morte; necropsia, necroscopia 3 Derivação: sentido figurado. análise minuciosa; crítica severa ex.: a. de uma obra literária 4 regionalismo: Portugal. Uso: linguagem de delinqüentes. ato de limpar a vítima de todos os seus pertences etimologia fr. autopsie (c1827) 'id.', do gr. autopsía 'ato de ver com os próprios olhos'; cf. obs. em -ópsia (por -opsia) e -opse; ver aut(o)- e -ops(i/o)-; f.hist. 1871 autopsia parônimos autopsia(fl.autopsiar) quarta-feira, outubro 04, 2006
yummy e eu nem sabia que a nêspera era da espécie eriobotrya japonica. ... aqui tem um texto sobre a fruta e uma receita de molho de nêsperas para peixe (salmão ou linguado) que parece fácil de fazer. |