o trabalho liberta |
|||||||
verba volant, scripta manent tempus fugit 2008 01 2007 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 2006 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 2005 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 2004 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 2003 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 2002 12 11 10 09 Check me out! audioscrobbler my del.icio.us |
quarta-feira, outubro 26, 2005
[note to self: sp . sp . 23.10.2005] crown of love arcade fire they say it fades if you let it, love was made to forget it. i carved your name across my eyelids, you pray for rain i pray for blindness. if you still want me, please forgive me, the crown of love has fallen from me. if you still want me, please forgive me, because the spark is not within me. i snuffed it out before my mom walked in my bedroom. the only thing that you keep changin' is your name, my love keeps growin' still the same, just like a cancer, and you won't give me a straight answer! if you still want me, please forgive me, the crown of love has fallen from me. if you still want me please forgive me because your hands are not upon me. i shrugged them off before my mom walked in my bedroom. the pains of love, and they keep growin', in my heart there's flowers growin' on the grave of our old love, since you gave me a straight answer. if you still want me, please forgive me, the crown of love is not upon me if you still want me, please forgive me, cause this crown is not within me. it's not within me, it's not within me. you gotta be the one, you gotta be the way, your name is the only word that i can say you gotta be the one, you gotta be the way, your name is the only word, the only word that i can say! sexta-feira, outubro 21, 2005
identidade, sexo, violência ando pensando em fazer um sacrifício e ir à tal mostra de cinema pra ver o novo filme de um dos meus cineastas favoritos, david cronenberg, marcas da violência - a history of violence. a folha de s.paulo de ontem reproduziu uma entrevista que ele deu ao independent que é simplesmente sensacional. trechos: identidade não acho que a identidade seja algo que nos é dado geneticamente, como a cor de nossos olhos. é algo que é criado. existe uma vontade envolvida. em spider, eu tratei do mesmo tema: o que acontece quando não existe a vontade ou a força para segurar uma identidade, para mantê-la coesa. acho que a gente acorda todas as manhãs e precisar se lembrar de quem é e recriar-se, montar aquela pessoa de novo. é possível nos tornarmos outra pessoa através da força da vontade. ... sobre as cenas de violência no filme essas cenas são muito curtas. mas será que se pode dizer que é melhor não mostrar as conseqüências da violência? a idéia é justamente dizer que essa violência é real. ela tem um impacto nada agradável sobre o corpo humano. não estamos fazendo uma fantasia de kung fu. este não é um filme de artes marciais dos anos 70. mostramos que a violência é muito cruel, muito brutal, muito rápida, muito imprevisível e tem conseqüências horrendas. ... sexo e violência a violência faz parte da sexualidade. é muito possível, talvez até inevitável, que a violência esteja incorporada à sexualidade. e também existe um fator sexual na violência. existe um elemento estranhamente sexual nas execuções promovidas pelo estado, por exemplo. é um tema difícil e demorado, mas é verdade, sim, que sexo e violência parecem combinar muito bem. ... history of violence - site oficial quarta-feira, outubro 19, 2005
oráculos um me disse, acho que baseado em experiências vividas ou observadas, que eu vou levar uma facada pelas costas. outra consultou o tarot: eu fui "premiado" com a carta do sol, que indicaria um período de clareza, otimismo e de confiança renovada. Nesse momento, pode-se compreender as estruturas, planejar o futuro e seguir adiante. ela acrescentou: manda tudo pro inferno e vá fazer algo que te satisfaça de coraçao! a quem devo dar ouvidos? a nenhum dos dois, talvez. talvez aos dois. terça-feira, outubro 18, 2005
tendências blogcidas tenho pensado em blogcídio. (é sério: já estão usando essa palavra. em inglês: blogicide. ) mas até pra clicar em "delete this blog" me falta certeza. e vontade. então vamos definhando. terça-feira, outubro 04, 2005
something must break joy division two ways to choose - on a razor's edge remain behind - go straight ahead room full of people - room just for one i can't break out now - the time just won't come two ways to choose - which way to go decide for me - please let me know looked in the mirror - saw i was wrong if i could get back to where i belong where i belong two ways to choose - which way to go had thoughts for one - designs for both if we were immortal - we were not there washed up on the beaches - struggling for air i see your face still in my window torments yet calms - won't set me free something must break now - this life isn't mine something must break now - wait for the time something must break ... photo © anton corbijn álvaro de campos (ii) clearly non-campos! não sei qual é o sentimento, ainda inexpressivo, que subitamente, como uma sofucação, me aflige o coração que, de repente, entre o que vive, se esquece. não sei qual é o sentimento que me desvia do caminho, que me dá de repente um nojo daquilo que seguia, uma vontade de nunca chegar a casa, um desejo de indefinido, um desejo lúcido de indefinido. quatro vezes mudou a estação falsa no falso ano, no imutável curso do tempo consequente; ao verde segue o seco, e ao seco o verde, e não sabe ninguém qual é o primeiro, nem o último, e acabam. alvaro de campos (i) (1-3-1917) não sei. falta-me um sentido, um tacto para a vida, para o amor, para a glória... para que serve qualquer história, ou qualquer fato? estou só, só como ninguém ainda esteve, oco dentro de mim, sem depois nem antes. parece que passam sem ver-me os instantes, mas passam sem que o seu passo seja leve. começo a ler, mas cansa-me o que inda não li. quero pensar, mas dói-me o que irei concluir. o sonho pesa-me antes de o ter. sentir é tudo uma coisa como qualquer coisa que já vi. não ser nada, ser uma figura de romance, sem vida, sem morte material, uma idéia, qualquer coisa que nada tornasse útil ou feia, uma sombra num chão irreal, um sonho num transe. segunda-feira, outubro 03, 2005
|