o trabalho liberta |
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verba volant, scripta manent tempus fugit 2008 01 2007 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 2006 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 2005 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 2004 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 2003 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 2002 12 11 10 09 Check me out! audioscrobbler my del.icio.us |
quarta-feira, abril 30, 2003
segunda-feira, abril 28, 2003
Sexta-feira passada Alice fez oito anos. Eu gostaria de ter ouvido com ela “I don´t want to grow up”, do Tom Waits, na fantástica versão dos Ramones, que ela adora desde pequenininha, no último volume. Bem, isso aconteceu ontem, afinal. A propósito... Alice, obrigado por me ensinar a gostar dos Beatles. Eu não sabia o que estava perdendo. I don´t want to grow up When I'm lying in my bed at nite I don't wanna grow up Nothing ever seems to turn out right I don't wanna grow up How do you move in a world of fog that's Always changing things Makes wish that I could be a dog When I see the price that you pay I don't wanna grow up I don't ever want to be that way I don't wanna grow up Seems that folks turn into things That they never want The only thing to live for is today... I'm gonna put a hole in my T.V. set I don't wanna grow up Open up the medicine chest I don't wanna grow up I don't wanna have to shout it out I don't want my hair to fall out I don't wanna be filled with doubt I don't wanna be a good boy scout I don't wanna have to learn to count I don't wanna have the biggest amount I don't wanna grow up Well when I see my parents fight I don't wanna grow up They all go out and drinkin' all night I don't wanna grow up I'd rather stay here in my room Nothin' out there but sad and gloom I don't wanna live in a big old tomb on grand street When I see the 5 o'clock news I don't wanna grow up Comb their hair and shine their shoes I don't wanna grow up quinta-feira, abril 24, 2003
Nunca li nada do Caio Fernando Abreu, com exceção de alguns textos publicados no jornal O Estado de S. Paulo. Nunca me interessei. Simpatizei com ele quando, tempos atrás, li sobre uma coletânea de cartas que foi lançada. Nas resenhas se dizia que ele odiava falar ao telefone, mas adorava escrever cartas e bilhetes para os amigos. Me identifiquei com isso. E agora a Nina publicou em seu blog um texto dele, que achei formidável. Como ela escreveu, é comprido mas vale a pena... A propósito; será que já me tornei tão humano quanto uma mesa? *** ZERO GRAU DE LIBRA (Caio Fernando Abreu) O Sol entrou ontem em Libra. E porque tudo é ritual, porque fé, quando não se tem, se inventa, porque Libra é a regência máxima de Vênus, o afeto, porque Libra é o outro (quando se olha e se vê o outro, e de alguma forma tenta-se entrar em alguma espécie de harmonia com ele), e principalmente porque Deus, se é que existe, anda distraído demais, resolvi chamar a atenção dele para algumas coisas. Não que isso possa acordá-lo de seu imenso sono divino, enfastiado de humanos, mas para exercitar o ritual e a fé _ e para pedir, mesmo em vão, porque pedir não é só bom, mas às vezes é o que se pode fazer quando tudo vai mal. Neste zero grau de Libra, queria pedir isso a que chamamos Deus um olho bom sobre o planeta terra, e especialmente sobre a cidade de São Paulo. Um olho quente sobre o mendigo gelado que acabei de ver sob a marquise do cine Majestic; um olho generoso para a noiva radiosa mais acima.Eu queria hoje o olho bom de Deus derramado sobre as loiras oxigenadas, falsíssimas, o olho cúmplice de Deus sobre as jóias douradas, as cores vibrantes. O olho piedoso de Deus para esses casais que, aos fins de semana, comem pizza com fanta e guaranás pelos restaurantes, e mal se olham quando dizem coisas como "você acha que eu devia ter dado o telefone da Catarina à Eliete?" _ e o outro grunhe em resposta. Deus, põe teu olho amoroso sobre todos os que já tiveram um amor sem nojo nem medo, e de alguma forma insana esperam a volta dele: que os telefones toquem, que as cartas finalmente cheguem. Derrama teu olho amável sobre as criancinhas demônias criadas em edifícios, brincando aos berros em playgrounds de cimento. Ilumina o cotidiano dos funcionários públicos ou daqueles que, como os funcionários públicos, cruzam-se em corredores sem ao menos se verem _ nesses lugares onde um outro ser humano vai-se tornando aos poucos tão humano quanto uma mesa. Passeia teu olhar fatigado pela cidade suja, deus, e pousa devagar tua mão na cabeça daquele que, de noite, liga para o CVV. Olha bem pelo rapaz que, absolutamente só, dez vezes repete Moon Over Bourbon Street, na voz de Sting, e chora. Coloca um spot bem brilhante no caminho das garotas performáticas que para pagar o aluguel dão duro como garçonete pelos bares. Olha também pela multidão sob a marquise do Mappin, enquanto cai a chuva de granizo, pelo motorista de taxi que confessa não ter mais esperança alguma. Cuida do pintor que queria pintar, mas gasta seu talento pelas redações, pelas agências publicitárias, e joga tua luz no caminho dos escritores que precisam vender barato seu texto _ olha por todos aqueles que queriam ser outra coisa qualquer que não a são, e viver outra vida que não a que vivem. Não esquece do rapaz viajando de ônibus com seus teclados para fazer show na Capital, deita teu´perdão sobre os grupos de terapia e suas elaborações de vida, sobre as moças desempregadas em seus pequenos apartamentos na Bela Vista, sobre os homossexuais tontos de amor não dado, sobre as prostitutas seminuas, sobre os travestis na República do Líbano, sobre os porteiros dos prédios comendo sua comida fria nas ruas dos Jardins. Sobre o descaramento, a sede e a humildade, sobre todos que de alguma forma não deram certo (porque, nesse esquema, é sujo dar-certo), sobre todos os que continuam tentando por razão nenhuma _ sobre esses que sobrevivem a cada dia ao naufrágio de uma por uma das ilusões. Sobre as antas poderosas, ávidas de matar o sonho alheio _ não. Derrama sobre elas o seu olhar mais impiedoso, Deus, e afia tua espada. Que no zero grau de Libra, a balança pese exata na medida do aço frio da espada da justiça. Mas, para nós, que nos esforçamos tanto e sangramos todo o dia sem desistir, envia teu Sol mais luminoso, esse do zero grau de Libra. Sorri, abençoa nossa amorosa miséria atarantada. quarta-feira, abril 23, 2003
myxomatosis radiohead the mongrel cat came home holding half a head proceeded to show it off to all his new found friends he said i been where i liked i slept with who i like she ate me up for breakfast she screwed me in a vice but now i don't know why i feel so tongue-tied i sat in the cupboard and wrote it down real neat they were cheering and waving cheering and waving twitching and salivating like with myxomatosis but it got edited fucked up strangled beaten up used in a photo in time magazine buried in a burning black hole in devon i don’t know why i feel so tongue-tied don’t know why i feel so skinned alive. my thoughts are misguided and a little naive i twitch and i salivate like with myxomatosis you should put me in a home or you should put me down i got myxomatosis i got myxomatosis yeah no one likes a smart ass but we all like stars but that wasn't my intention, i did it for a reason it must have got mixed up strangled beaten up i got myxomatosis i got myxomatosis i don’t know why i feel so tongue-tied Caro diário Semana passada eu abracei meu pai pela primeira vez em anos. E estive me perguntando se não foi a primeira vez na vida, já que não lembro quando teria sido a última vez que aconteceu. Sair de casa faz bem. Pra todo mundo. Acho. "Never is a man or a deed wholly Sansara or wholly Nirvana; never is a man wholly a saint or a sinner. This only seems so because we suffer the illusion that time is something real." Siddhartha - Hermann Hesse (trecho enviado por Gobira; cheers, mate!) terça-feira, abril 22, 2003
E de repente temos sete minutos. Todos os sete minutos do mundo. Eu só preciso de mais sete minutos. Daqueles sete minutos. segunda-feira, abril 21, 2003
dança comigo Dança comigo [...], esta fúria, Salta comigo neste batuque que esbarra com os astros, Cai comigo sem forças no chão, Esbarra comigo tonto nas paredes, Parte-te e esfrangalha-te comigo Em tudo, por tudo, à roda de tudo, sem tudo, Raiva abstrata do corpo fazendo maelstroms na alma... Arre! Vamos lá pra frente! Se o próprio Deus impede, vamos lá pra frente Não faz diferença Vamos lá pra frente sem ser para parte nenhuma. Infinito! Universo! Meta sem meta! Que importa? (Deixa-me tirar a gravata e desabotoar o colarinho. Não se pode ter muita energia com a civilização à roda do pescoço...). Agora, sim, partamos, vá lá pra frente. [...] Quero voar e cair de muito alto! Ser arremessado como uma granada! Ir parar a... Ser levado até... Abstrato auge no fim de mim e de tudo! [...] Heia que eu vou chamar Ao privilégio ruidoso e ensurdecedor de saudar-te Todo o formilhamento humano do Universo, Todos os modos de todas as emoções Todos os feitios de todos os pensamentos, Todas as rodas, todos os volantes, todos os êmbolos da alma. Heia que eu grito E num cortejo de Mim até ti estardalhaçam Com uma algaravia metafisica e real, Com um chinfrim de coisas passado por dentro sem nexo. [álvaro de campos] domingo, abril 20, 2003
Take ecstasy with me baby take ecstasy with me Take all away from me, but leave me Ecstasy, And I am richer then than all my Fellow Men -- Ill it becometh me to dwell so wealthily When at my very Door are those possessing more, In abject poverty Emily Dickinson quinta-feira, abril 17, 2003
E como diria o Chico Buarque de Hollanda: "...Todo dia eu só penso em poder parar Meio dia eu só penso em dizer não Depois penso na vida pra levar E me calo com a boca de feijão..." quarta-feira, abril 16, 2003
Estava com saudade de voltar do "almoço" após ter escurecido. Até parece que estou em Londres, no inverno. mano negra ..."Matale al anciano Robale al hermano Vamos! Que yo te doy la mano Vamonos ya Jaïbo! A la cabeza"... terça-feira, abril 15, 2003
lurgee radiohead i feel better, i feel better now you've gone i got better i got better i got strong i feel better i feel better i feel better now there's nothing wrong i got better, i got better, i got strong tell me something tell me something i don't know tell me one thing tell me one thing and let it go i got something i got something heaven knows i got something i got something, i don't know defenestration \dee-feh-nuh-STRAY-shun\ noun : a throwing of a person or thing out of a window Example sentence: Inspector Fry surveyed the scene and asked himself three questions: did the man fall out the window accidentally, did he jump, or was this a case of murder by defenestration? Did you know? These days "defenestration" is often used figuratively to describe the forceful removal of someone from public office or from some other advantageous position. History's most famous defenestration, however, was one in which the tossing out the window was quite literal. On May 23, 1618, two imperial regents were found guilty of violating certain guarantees of religious freedom. As punishment, they were thrown out the window of Prague Castle. The men survived the 50-foot tumble into the moat, but the incident, which became known as the Defenestration of Prague, marked the beginning of the Bohemian resistance to Hapsburg rule that eventually led to the Thirty Years' War. From: Merriam-Webster Life sentence Acabo de verificar que, semana passada, fiz 15 horas extras. Uma média de três por dia, o que tem resultado em aproximadamente dez horas de trabalho diariamente. Dito de outro modo, trabalhei dois dias a mais do que, teoricamente, deveria ter trabalhado. Bloody idler. segunda-feira, abril 14, 2003
Era pra ter sido um "torneio-festa", pra celebrar uma nova fase na vida de Elis. Acabou sendo um assalto-festa. Detalhes por ela própria e Anny. sábado, abril 12, 2003
Segundo a Rolling Stone: Sigur Ros return to the U.S. in October for a collaboration with Radiohead and choreographer Merce Cunningham at the Brooklyn Academy of Music. The two bands will create music for Cunningham's troupe, which will dance to their live performances. "It's going to be quite experimental," says Birgisson. "On the day it's performed, we get to see the dance for the first time, and they hear the music. It will be spontaneous -- and strange." sexta-feira, abril 11, 2003
there there a band from oxford, yaknow in pitch dark i go walking in your landscape broken branches trip me as i speak just cos you feel it doesn’t mean it’s there just cos you feel it doesn’t mean it’s there there's always a siren singing you to shipwreck (dont reach out, don't reach out) stay away from these rocks we'd be a walking disaster (dont reach out, don't reach out) just cos you feel it doesn't mean it;s there (there’s someone on your shoulder ) just coz you feel it doesn't mean it’s there (there’s someone on your shoulder) feel it why so green and lonely heaven sent you to me we are accidents waiting waiting to happen we are accidents waiting waiting to happen Cruel Final Quem diria, o "Estadão" sem os Mesquitas. E, em sua nota, culpam pelo novo destino do "Estadão" a realidade econômica criada pela política que apoiaram com ardor como nenhum outro na mídia. Janio de Freitas quinta-feira, abril 10, 2003
I can´t stand this bloody silence Pig Sparklehorse p-i-g, oh, p-i-g why don't you sing me that pretty lullaby then when you're singing great pack it all up I wanna new face right now and I want it bad I wanna new body that's strong I'm a butchered cow I wanna try and fly I wanna try and die I wanna be a pig I wanna fuck a car I wanna new face right now and I want it bad I wanna new body that's strong I'm a butchered cow I wanna be a stupid and shallow mutherfucker now I wanna be a tough skinned bitch but I don't know how I wanna be a shiny new baby with a spongy brain I wanna be a horse fill of fire what will never reign Comentários desaparecidos Mais uma vez o Haloscan apronta comigo. Vários, dos poucos comentários, sumiram. E eu não consigo sequer editar minha conta. (ou terá acontecido alguma outra coisa?) You Know More Than I Know John Cale But us, like other angry whores Discuss what steps were made before You don't need them anymore You know more than I know You know more than I know You know more than I know Instead, we read the morning news In bed - what endlessness ahead And there's no more to be said You know more than I know You know more than I know You know more than I know The blind may see, but stay behind relief Of all liability and greed And there's nothing more you need You know more than I know You know more than I know You know more than I know No-one listens to it They don't believe it But it's the only way for me You know more than I know You know more than I know You know more than I know What crap, old chap, fills up the gap We set like traps, like traps for us, the rats And there's nothing more to catch You know more than I know You know more than I know You know more than I know Then bury me deep down among the weeds That creep into the hearts of all the weak And there's nothing oh so weak You know more than I know You know more than I know You know more than I know quarta-feira, abril 09, 2003
"Quanto mais vejo TV, mais dificuldade tenho em dissociar publicidade de prostituição". Marcelo Coelho, na Folha de S. Paulo de hoje. Sensacional. Ele fala sobre um anúncio que tem sido exibido na TV, não lembra sequer do produto. Acho que é do Globo.com. Quando vi também tinha ficado, digamos, impressionado. Escreve ele, em texto antológico: "Só sei que aparecia um tipo em trajes de banho, numa espreguiçadeira, curtindo sua piscininha. Ao lado, a namorada de maiô. O locutor começa: "Que tal se você mudasse de namorada... arranjasse uma mais simpática, mais bonita, mais interessante... etc." E, num truque de computador, surge uma loiraça de biquíni contorcendo-se na frente do rapaz. Irresistível. Espetacular. O carinha se interessa. "Ah, não", brinca o locutor. Você não vai abandonar a sua namorada, não é? Puf, a loira some e o rapaz volta à situação de início. Que decepção. "Mas você pode", festeja o locutor, "mudar de banco ou de seguradora! E a nossa empresa é tão espetacular quanto a loira desaparecida." Fico chocado. Não quero ser moralista demais. O escandaloso do anúncio não é que se faça o elogio do adultério. O que faz de pior é tratar a situação "normal" do personagem -muito feliz ali com a namorada, que nada tinha feito de errado- como sinal de perda, de fracasso, de burrice. É como se o anúncio dissesse: meu poder é tão grande, as tentações que manipulo são tão poderosas, que eu sei e você sabe que o certo é largar tudo e ir correndo atrás delas. O seu desinteresse pelos meus serviços -sua fidelidade, seu amor pela namorada- são pura hipocrisia. Muito bem, estou dando uma chance a você de provar para mim que não é otário nem hipócrita: afogue sua namorada na piscina, delete-a da memória e assine aqui este contrato. A pessoa que está do seu lado, sabemos, é apenas uma fornecedora de serviços não muito satisfatória se comparada à loiraça que, agora, você teme perder". O texto completo está aqui. terça-feira, abril 08, 2003
Caro diário Hoje, ao acordar e ligar a TV, com a intenção de saber as horas, me imaginando atrasado para o trabalho, a primeira coisa que vi foi Thom Yorke cantando uma das melhores canções já feitas. no surprises radiohead a heart that's full up like a landfill a job that slowly kills you bruises that won't heal you were so tired, happy, bring down the government they don't, they don't speak for us i'll take the quiet life a handshake of carbon monoxide no alarms and no surprises no alarms and no surprises no alarms and no surprises* silent silent this is my final fit my final bellyache with no alarms and no surprises no alarms and no surprises no alarms and no surprises please such a pretty house such a pretty garden no alarms and no surprises no alarms and no surprises no alarms and no surprises please segunda-feira, abril 07, 2003
All the Umbrellas in London The Magnetic Fields If I live through the night I could be all right It'll make a good song or something I've been trying to give myself reasons to live But I really can't think of one thing I drive around I walk around in circles Cause I've got no sense of direction I guess I've got no sense at all All the umbrellas in London Couldn't stop this rain And all the dope in New York Couldn't kill this pain And all the money in Tokyo Couldn't make me stay All the umbrellas in London Couldn't stop this rain I don't cry anymore I walk out the door And I usually keep on walking I may sit in a bar Where the cocktails are But I really don't feel like talking I ride around And let the darkness fall Cause I've got a sense of perfection And nothing else makes sense at all quinta-feira, abril 03, 2003
Microsoft preps attack on Google “We do view Google more and more as a competitor. We believe that we can provide consumers with a better product and a better user experience. That’s something that we’re actively looking at doing,” Bob Visse, director of marketing for Microsoft’s MSN Internet services division, said. Hahaha!!! Nowhere Man Lennon & Mc Cartney He's a real nowhere man, Sitting in his nowhere land, Making all his nowhere plans for nobody. Doesn't have a point of view, Knows not where he's going to, Isn't he a bit like you and me. Nowhere man, please listen: You don't know what you're missing. Nowhere man, the world is at your command. He's as blind as he can be, Just sees what he wants to see, Nowhere man can you see me at all? Nowhere man, don't worry. Take your time, don't hurry. Leave it all till somebody else lends you a hand. Doesn't have a point of view, Knows not where he's going to, Isn't he a bit like you and me. Nowhere man, please listen: You don't know what you're missing. Nowhere man, the world is at your command. He's a real nowhere man, Sitting in his nowhere land, Making all his nowhere plans for nobody, Making all his nowhere plans for nobody, Making all his nowhere plans for nobody. resista Isto é Sansara: o mundo do prazer e do desejo, e portanto do nascimento, da doença, da velhice e da morte: é o mundo que não deveria ser. E isto aqui é a população de Sansara. O que melhor podeis esperar? Isto é Sansara: o mundo do prazer e do desejo, e portanto do nascimento, da doença, da velhice e da morte: é o mundo que não deveria ser. E isto aqui é a população de Sansara. O que melhor podeis esperar? Isto é Sansara: o mundo do prazer e do desejo, e portanto do nascimento, da doença, da velhice e da morte: é o mundo que não deveria ser. E isto aqui é a população de Sansara. O que melhor podeis esperar? Isto é Sansara: o mundo do prazer e do desejo, e portanto do nascimento, da doença, da velhice e da morte: é o mundo que não deveria ser. E isto aqui é a população de Sansara. O que melhor podeis esperar? Isto é Sansara: o mundo do prazer e do desejo, e portanto do nascimento, da doença, da velhice e da morte: é o mundo que não deveria ser. E isto aqui é a população de Sansara. O que melhor podeis esperar? Isto é Sansara: o mundo do prazer e do desejo, e portanto do nascimento, da doença, da velhice e da morte: é o mundo que não deveria ser. E isto aqui é a população de Sansara. O que melhor podeis esperar? Isto é Sansara: o mundo do prazer e do desejo, e portanto do nascimento, da doença, da velhice e da morte: é o mundo que não deveria ser. E isto aqui é a população de Sansara. O que melhor podeis esperar? Isto é Sansara: o mundo do prazer e do desejo, e portanto do nascimento, da doença, da velhice e da morte: é o mundo que não deveria ser. E isto aqui é a população de Sansara. O que melhor podeis esperar? Isto é Sansara: o mundo do prazer e do desejo, e portanto do nascimento, da doença, da velhice e da morte: é o mundo que não deveria ser. E isto aqui é a população de Sansara. O que melhor podeis esperar? quarta-feira, abril 02, 2003
Antes de mandar tudo pro inferno, vou tentar seguir o conselho do grande Schopenhauer, mais uma vez, e repetir pra mim mesmo: "Isto é Sansara: o mundo do prazer e do desejo, e portanto do nascimento, da doença, da velhice e da morte: é o mundo que não deveria ser. E isto aqui é a população de Sansara. O que melhor podeis esperar?" E agora acho que posso voltar a trabalhar. E segundo o atease... Official promos released today [01-04-03] Promos for Radiohead's new album 'Hail to the thief' are already handed out to the press. Needless to say, these copies contain the final mixed and mastered versions of the new tracks. We'll see how fast they will be converted to MP3 files. How fast? Singela mensagem enviada a este site pela Capitol Records: Dear Mr. McGuire: I am writing on behalf of our Capitol Records label. It has recently come to our attention that you have been offering for download, on your website http://www-personal.umich.edu/~bmcguir/mp3.html, copies of sound recordings containing the performances of Radiohead that are owned or controlled by Capitol Records. Specifically, you have posted on your website copies of the sound recordings entitled "2+2=5," "Sit Down, Stand Up," "Sail to The Moon," "Backdrifts," "Go to Sleep" "Where I End and You Begin," "We Suck Young Blood," "The Gloaming," "There There," "I Will," "A Punch-Up At A Wedding," "Myxomatosis," "Scatterbrain," and "A Wolf At The Door" performed by Radiohead. We hereby demand that you: 1. cease and desist immediately upon receipt of this e-mail from offering for download the aforementioned recordings; and 2. provide me with: (i) the name, address, telephone number, and e-mail address of the person or company from which you received or purchased the CDs or MP3s from; and (ii) a representation that all unauthorized activity with respect to the MP3s ceased upon receipt of this e-mail and will not be resumed in the future; and 3. Return the CDs or MP3s to me forthwith. Please immediately confirm that you will comply with these demands. Unless we hear from you by Thursday, April 3, 5:00 p.m. EDT, Capitol intends to pursue its other remedies. This is written without prejudice to any of our rights or remedies, all of which are expressly reserved. Sincerely yours, David Helfer, Esq. EMI Recorded Music, North America 150 Fifth Avenue 11th Floor New York, NY 10011 Office: (212) 786-8107 Fax: (212) 786-8133 "Hey listen, Its not that it's not mastered........ It's not mixed! Some of it isn't even finished. comprendez?" Nigel Godrich, sobre as canções do novo disco do Radiohead que foram parar na internet. Mixed or not, estou achando ótimo. E as músicas não saem da minha cabeça. 2 + 2 = 5 radiohead are you such a dreamer to put the world to rights i'll stay home forever where two and two always makes a five i'll lay down the tracks sandbag and hide january has april showers and two and two always makes a five it's the devil's way now there is no way out you can scream and you can shout it is too late now because you're not there payin' attention payin' attention payin' attention payin' attention yeah i feel it, i needed attention payin’ attention payin’ attention payin’ attention yeah i need it, i needed attention i needed attention i needed attention i needed attention yeah i love it, the attention payin’ attention payin’ attention payin’ attention soon oh i try to sing along but the music's all wrong cos i’m not cos i’m not i’ll swallow up flies ? back and hide but i’m not oh hail to the thief oh hail to the thief but i'm not but i'm not but i'm not but i'm not don't question my authority or put me in the box cos i'm not cos i'm not oh go up to the king, and the sky is falling in but its not but its not maybe not maybe not terça-feira, abril 01, 2003
Hail to the thieves E o novo disco do Radiohead (duh!) caiu na rede. Pelo jeito não é a versão final. Mas, enfim, dá pra se ter uma ótima idéia. And it sounds great. O Radar indica um link para um site italiano que disponibiliza todas as músicas de "Hail to the Thief". Pelo jeito ainda está funcionando. Jonny Greenwood demonstrou bom humor ao comentar a notícia do vazamento dessa versão do disco, como se pode ler no atease: " We're not angry really....shame it's not a package with the artwork and all, but there you go (...) I hope the title makes sense now you've heard the music (...).Love to all thieves amongst you, see you on tour (more dates coming, oh yes, even maybe in HOMER's new home.....)". Radar Enquanto algumas pessoas reclamam da vida e afogam em números, outras criam coisas interessantes (embora, de vez em quando, também reclamem da vida). Como Gabi Trevisan, que, com alguns amigos, criou o Radar. Gabriel Attuy escreve no editorial da revista eletrônica: "revista boa (ou ruim mesmo) de música está em falta". E emenda: "Como ficamos cansados de reclamar, resolvemos fazer alguma coisa". É isso aí. Eu destacaria, a princípio, as colunas de (claro) Gabi , que acaba de publicar texto sobre a arte do bedroom dancing, e de Cauê Muraro que, em sua estréia, escreveu sobre Flash Dance e Nevermind. Devo confessar que ainda não explorei muito o site. E devo dizer que não escrevi antes a respeito porque tenho ocupado meu tempo afogando em números. E reclamando da vida. |