o trabalho liberta |
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verba volant, scripta manent tempus fugit 2008 01 2007 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 2006 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 2005 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 2004 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 2003 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 2002 12 11 10 09 Check me out! audioscrobbler my del.icio.us |
sexta-feira, fevereiro 28, 2003
A arte de ser feliz É curioso pensar que Arthur Schopenhauer, célebre por seu pessimismo, tenha deixado uma série de máximas sobre o que ele chamava de sabedoria de vida, ou eudemonologia. Esta doutrina ensinaria como se “viver da maneira mais feliz possível”, rejeitando tanto o estoicismo quanto o maquiavelismo, ou seja, “sem grandes renúncias e esforços para superar a si mesmo, e sem ver os outros apenas como possíveis meios para se alcançar os próprios objetivos”. Estas máximas foram reunidas em um livro, editado no Brasil pela Martins Fontes sob o título “A arte de ser feliz”. Schopenhauer chama, em primeiro lugar, a atenção para o fato de que “a felicidade completa e positiva é impossível; em vez dela, pode-se esperar apenas um estado relativamente menos doloroso”. Mas suas recomendações para se atingir esse "estado relativamente menos doloroso", listadas na apresentação do livro, e que ele aprofunda em suas máximas, parecem muito simples: 1. “serenidade de espírito, temperamento feliz, que determina a capacidade de sofrer e de sentir alegria”; 2. “a saúde do corpo, estreitamente ligada ao temperamento, constituindo uma condição quase imprescindível para ele”; 3. “paz de espírito" [“a vida mais doce está em não ter nenhuma preocupação” – Sófocles]; 4. “bens exteriores em medida muito pequena”. Taí uma ótima leitura pra esquecer desse tal (argh) “reinado de Momo”. Pensando no que Angie escreveu sobre a felicidade lembrei mais uma vez de Schopenhauer e não posso resistir à citação: "A felicidade e o prazer são apenas quimeras, mostradas a distância por uma ilusão, enquanto o sofrimento e a dor são reais e manifestam-se diretamente por si, sem a necessidade da ilusão e da espera". Porém... "A principal verdade da arte de ser feliz continua sendo a de que tudo depende muito menos daquilo que se tem ou representa do que daquilo que se é. ´A personalidade é a felicidade suprema`. Em todas as ocasiões possíveis usufrui-se na verdade apenas de si mesmo: se o próprio eu não vale muito, então todos os prazeres são como vinhos excelentes em boca azedada com fel". Sim, eu sei como é. quinta-feira, fevereiro 27, 2003
"O céu por cima do porto tinha a cor de uma TV que saiu do ar". William Gibson, Neuromancer, tradução de Maya Sangawa e Sílvio Alexandre The Barnes & Noble Review In the first sentence of his first novel, William Gibson penned one of the most memorable lines in the last quarter century of science fiction or, indeed, any literature: “The sky above the port was the color of television, tuned to a dead channel.” Gibson invented cyberspace, envisioned the “matrix.” Imagine what he could do with the present. Well, imagine no more. Pattern Recognition is a wild ride through a world of Hotmail accounts, Tommy Hilfiger displays, Pilates studios: our world. Your protagonist: Cayce Pollard, whose talent consists of a truly extraordinary allergy to brands, trademarks, and fashion. Which, inevitably, makes her invaluable to marketers everywhere on earth. But this assignment…this one doesn’t merely involve reacting to a logo design. This one is a sprawling mystery. Where do those odd video posts to the Internet come from? Why do they inspire such fanatic loyalty? And who is it that really wants to know -- enough to break into Cayce's apartment, hack her computer, threaten her life? Walk away? Cayce Pollard has her father’s stubbornness: a former intelligence agent, he was last seen in a taxi headed toward the World Trade Center on September 11, 2001... This is a story we couldn’t stop reading and can’t forget. Bill Camarda William Gibson tem um blog! Aliás ele acaba de lançar um livro que parece excelente: Pattern Recognition. quarta-feira, fevereiro 26, 2003
Estou bebendo Guinness, um presente de Gobira e Tyr, vindo de Londres, e que me foi entregue por Marlene (irmã de Tyr, cunhada de Gobira). Uma cerveja repleta de significados. Cheers! terça-feira, fevereiro 25, 2003
Ótima notícia No dia 27 chega às bancas a revista número 1 da versão em quadrinhos dos Simpsons E a Abril, que pretende vender os 50 mil exemplares que vão para as bancas de todo o país, vai publicar a partir do primeiro número da série americana,que começou em 1993. Acaba de ser lançado mais um livro sobre o genial Woody Allen, de autoria da jornalista e crítica de cinema Neusa Barbosa. O que este livro, da coleção "Gente de Cinema" (Ed. Papagaio), tem de especial, são as referências do cineasta ao Brasil: nunca imaginei que Woody Allen fosse fã de Noel Rosa (ele teria dito que Noel faz música do seu tempo) e de Machado de Assis! Disse Allen sobre o narrador de "Memórias Póstumas de Brás Cubas" : "Ele fala exatamente igual a mim". segunda-feira, fevereiro 24, 2003
Mais do at ease Release dates revealed? [23-02-03] Radiohead new album will be released on June 9, according to reports. The record, the group's sixth, has been given working titles '2+2=5' and 'Are You Listening'. The group have recently been back in LA with producer Nigel Godrich, putting the final touches to the record. According to Teletext in the UK, the record will be released on June 9, with a single preceding it on May 16. [from nme.com] 99X Live X 8 -- Hidden The 8th disc in the 99X Live X CD series, Live X 8 will be available February 25th. 99X Live X 8 features songs from Coldplay, Hoobastank, R.E.M., Jack Johnson, Butch Walker, Cake, Remy Zero, Seether, 30 Seconds To Mars and Puddle of Mudd. Radiohead's Thom Yorke created the artwork on this year's cover. Available for $9.99 (plus tax) at all Atlanta Best Buy locations beginning February 25th. Net proceeds to benefit the "I Am" 99X Foundation. Check out this track listing: Coldplay -- Yellow Hoobastank -- Running Away R.E.M. -- Losing My Religion Jack Johnson -- Flake Butch Walker -- Sober Cake -- Comfort Eagle Remy Zero -- Save Me Seether -- Fine Again 30 Seconds to Mars -- Capricorn Puddle of Mudd -- Control Thanks to at ease Agora é oficial: w.a.s.t.e is very pleased to announce that Radiohead will be headlining on Saturday 28th June 2003 at the Glastonbury Festival. planejamento . [De planejar + -mento.] S. m. 1. Ato ou efeito de planejar. 2. Trabalho de preparação para qualquer empreendimento, segundo roteiro e métodos determinados; planificação: o planejamento de um livro, de uma comemoração. 3. Processo que leva ao estabelecimento de um conjunto coordenado de ações (pelo governo, pela direção de uma empresa, etc.) visando à consecução de determinados objetivos. 4. Elaboração de planos ou programas governamentais, especialmente na área econômica e social: Ministério do Planejamento. Aurélio sábado, fevereiro 22, 2003
Hoje eu vi, em uma rua de São Paulo, um ônibus novinho em folha, da Scania, com passageiros dentro e tudo. Na lateral dava pra ver que pertencia à Viação Santa Brígida. Alucinação? Delírio? ... ??? Waal. sexta-feira, fevereiro 21, 2003
soundtrack Rubber Ring Morrissey/Marr A sad fact widely known The most impassionate song To a lonely soul Is so easily outgrown But don't forget the songs That made you smile And the songs that made you cry When you lay in awe On the bedroom floor And said : "Oh, oh, smother me Mother..." No ... Rubber ring, rubber ring, rubber ring, rubber ring La ... The passing of time And all of its crimes Is making me sad again The passing of time And all of its sickening crimes Is making me sad again But don't forget the songs That made you cry And the songs that saved your life Yes, you're older now And you're a clever swine But they were the only ones who ever stood by you The passing of time leaves empty lives Waiting to be filled The passing of time Leaves empty lives Waiting to be filled I'm here with the cause I'm holding the torch In the corner of your room Can you hear me ? And when you're dancing and laughing And finally living Hear my voice in your head And think of me kindly No ... Rubber ring, rubber ring, rubber ring, rubber ring La ... No ... Rubber ring, rubber ring, rubber ring, rubber ring Do you Love me like you used to ? Oh ... Rubber ring, rubber ring, rubber ring, rubber ring La ... You're clever Everybody's clever nowadays You're clever Everybody's clever nowadays You are sleeping You do not want to believe You are sleeping You do not want to believe You are sleeping You do not want to believe You are sleeping palavra do dia dor 1 (ô). [Do lat. dolore.] S. f. 1. Med. Sensação desagradável, variável em intensidade e em extensão de localização, produzida pela estimulação de terminações nervosas especiais. 2. Sofrimento moral; mágoa, pesar, aflição: Grande foi sua dor com a morte do pai. 3. Dó, compaixão, condolência: sentir dor da pobreza de alguém. [Pl.: dores (ô). Cf. dóris, pl. de dóri, e Dóris, antr., mit. e top.] Dor cansada. 1. Dor surda. Dor ciática. Med. 1. A que se manifesta ao longo do trajeto do nervo ciático. Dor fulgurante. 1. Designação comum a certas dores intensas e rápidas. Dor referida. Med. 1. A que é percebida em local outro que não o em que se situa a sua causa; telalgia. Dor surda. 1. Dor que nem é forte nem aguda; dor cansada. Dor terebrante. Med. 1. Designação comum a certas dores que dão a impressão de que se está produzindo uma perfuração. por Aurélio I have never failed to feel Cada dia dói pelo menos uma parte do corpo. Aliás é um alívio quando dói apenas uma parte. E, claro, a dor não se limita ao corpo. Duh. quinta-feira, fevereiro 20, 2003
Atrasado como sempre... GLASTONBURY FESTIVAL Radiohead look set to headline the Saturday night (June 28). Encontrada no at ease Angie me fez lembrar disso aqui: “Para a paciência na vida e para suportar serenamente os males e os homens, nada pode ser mais útil do que uma recordação budista deste tipo: ‘Isto é Sansara: o mundo do prazer e do desejo, e portanto do nascimento, da doença, da velhice e da morte: é o mundo que não deveria ser. E isto aqui é a população de Sansara. O que melhor podeis esperar?’ Quero prescrever a cada um que repita isto quatro vezes por dia, conscientemente”. Arthur Schopenhauer, em Parerga e Paralipomena. Pode parecer contraditório e/ou paradoxal, considerando meu humor atual (atual? ha.) mas, ora, vamos lá, fora borocochozisse (© Angie). quarta-feira, fevereiro 19, 2003
Meu herói Black Letter Day Frank Black and The Catholics Everyday I work Everyday's the same The sun is going down when I get home And everyday gets worse Everyday I curse the one who left me here alone Every night I take Something for my sleep Every night I dream the world away And when the morning breaks I wake and see it's just another long black letter day Don't cry Don't start Don't fret your poor heart You know it's just another long black letter day You know it's just another long black letter day Excuse me please Do you have the time? And can you tell me what's it matter anyway? Please pardon me sir Do you know the date? What is the number? It's just another long black letter day Falando em guitarras... por outro lado, o disco de estréia de Johnny Marr + The Healers me decepcionou. Claro que posso mudar de idéia, como já aconteceu tantas vezes antes. Mas ouvi uma vez e não tive vontade de repetir. Frustrante. Eu diria que o último disco do Electronic, Twisted Tenderness, colaboração entre Marr e Bernard Summer, tinha mais e melhores guitarras. É uma pena. Por que ele não volta pro Morrissey...? Provavelmente lhe faria bem. Mary Star of the Sea Ontem sonhei que tinha ingressos para um show do Zwan. Mas o sonho acabou antes que eu fosse ao show,enquanto eu tomava cerveja, me preparando pra ir... Por coincidência, logo ao acordar, com o timer da TV, estava passando o vídeo de "Honestly", na MTV. Talvez o sonho se deva ao fato de que tenho ouvido o disco ("Mary Star of the Sea") o tempo todo. Guitarras!!! "Honestly", "Ride a Blak Swan", "Settle Down" e "Yeah", principalmente", não saem da minha cabeça. Diogo Mainardi, em entrevista ao Jornal do Brasil: "O Brasil não vai melhorar, nem piorar. Vai continuar a ser uma grande porcaria". terça-feira, fevereiro 18, 2003
O livro,aliás (que pode ser comprado aqui) parece ser muito divertido, considerando-se o "Table of contents": Introduction: Debunking the Hard Work Myth About the Author: Lazy to the Core Chapter 1 Work??? Chapter 2 In Praise of Laziness Chapter 3 In Search of Effortlessness Chapter 4 How to Succeed Without Working Part 1: Fun & Games Chapter 5 How to Succeed Without Working Part 2: Passion Chapter 6 Finding Your Calling in Life Chapter 7 The Ultimate Performance Chapter 8 The Lazy Way to Power and Effectiveness Chapter 9 The Lazy (and Only) Way to Solving Problems Chapter 10 The Lazy Way to Effortless Leadership Chapter 11 The Lazy Way to Good Luck Chapter 12 The Lazy Secret to Blinding Flashes of Genius Chapter 13 Finding Success in Failure, Accidents, Mistakes, Obstacles, and Hardships Chapter 14 How to Do Nothing and Accomplish Everything About the Author Part 2 The Easiest Way to Do Nothing Virei fã de Fred Gratzon , um consultor americano, que se orgulha de se dizer "o homem mais preguiçoso da América do Norte". O Valor Econômico de hoje traz um texto, de Roberta Lippi, sobre o livro "The Lazy Way to Sucess - How to do nothing and accomplish everything". (Infelizmente é preciso ser assinante do jornal para ler o texto online) "O trabalho é anti-natural. Ele traz consigo ataques do coração, úlceras, dores de cabeça, alcoolismo, abuso de drogas, congestionamentos no trânsito, brigas em família e má digestão", diz Gratzon. E mais: "Se você analisar a relação entre trabalho e dinheiro verá que, quanto mais duro e exigente é o trabalho, menos ele paga". Gratzon começou como professor de meditação transcedental, o que pode explicar seu lado, digamos, "preguiçoso". Em 1979 ele criou uma companhia de sorvetes, The Great Midwestern Ice Cream Company, que, em 1984, foi considerada pela revista People, responsável pelo melhor sorvete nos EUA. Gratzon não tinha experiência alguma no ramo. Em 1989 ele fundou uma empresa de telecomunicações, a Telegroup, que começou funcionando em um quarto vago de sua casa. A Telegroup chegou a ter mais de mil empregados e faturar R$ 400 milhões por ano. Ambas as experiências fracassaram, e levaram Gratzon a escrever o livro. Para ele, quando uma empresa se torna grande, perde-se o elemento da diversão, o que se torna prejudicial para todos. Pois sinto na pele O que ele diz sobre a a maioria das corporações: "O medo restringe a criatividade e a inteligência de um empegado. A melhor forma de gerenciar isso é criar uma situação em que as pessoas sejam motivadas, criar uma atmosfera em que elas participem e se divirtam com isso". E pensar que um dia eu já me diverti trabalhando... As ilustrações são do cartunista inglês Lawrence Sheaff. Aqui há uma resenha do livro que se encerra com a "filosofia" de Gratzon: "Success is financial, but it's also good health, fulfillment, happiness. No matter the definition, the principle to success is the same: Take the easy way." Seja qual for o resultado prático dessa "filosofia", aplicada por diferentes preguiçosos mundo afora que se empolguem com ela, concordo inteiramente com o que Fred Gratzon diz na entrevista ao Valor: "Gosto de ser bem-sucedido mas não considero que trabalho para o sucesso, porque o sucesso não vem através do trabalho forçado. Quando você ama o que faz, isso definitivamente não é trabalho". "Há uma coisa que a computação nos ensina, que é que não vale a pena recordar tudo. O importante é ser capaz de encontrar as coisas". Daniel, personagem de Microserfs, de Douglas Coupland. Capa do caderno Informática etc, do jornal O Globo de segunda-feira, 17.02.2003: Google: como explorar melhor o mais completo site de buscas da internet, eleito "Marca do Ano de 2002" "Somos uma companhia jovem e inovadora, que trabalha duro para cumprir sua missão: organizar o mundo da informação". David Krane, diretor de Comunicação do Google, em entrevista a O Globo. segunda-feira, fevereiro 17, 2003
E falando em História... Plan Approved To Save U.S. Digital History "We are in danger of losing history itself. If we don't save it, chances are nobody else will either." James H. Billington, bibliotécario do Congresso norte-americano. So yes, I sold the company I've poured the last four years of my life into. Evan Williams, co-fundador da Pyra Labs História (1) História (2) Peraí, onde estive nas últimas horas que só agora fico sabendo disso: Google Buys Pyra: Blogging Goes Big-Time Encontrado no rafainc.com Hey Viviane I also need a design for life. Manic Street Preachers é demais. Fiquei com vontade de ouvir "This is my truth, tell me yours". Dói ouvir esse disco. Pois que doa, então. I'm happy being sad. (Although I'm sick of being sick) "My Little Empire" My little empire Has risen and it's set My little empire Is as good as it can get My little empire Is coming around My little empire It don't make a sound My royalty it does not exist It is extinct for the eye to see My ideology it is dead and gone Almost forgotten for the eye to see My little empire I'm sick of being sick My little empire I'm tired of being tired My little empire I'm bored of being bored My little empire I'm happy being sad All of my sins are attempts to fill the voids All of my voids they are filled with sin All of my demons they are kept within And all my violence it does not exist My little empire I'm happy being sad My little empire I'm fucked with being fucked My little empire I'm done with being dumb My little empire I'm happy being sad Happy being sad Happy being sad Happy being sad Reflexão perfeita para este Domingo “O tédio está finalmente baseado no tempo, no horror do tempo, no medo do tempo, na revelação do tempo, na consciência do tempo. Os que não têm consciência do tempo não se entediam; a vida só é suportável se não houver consciência de cada momento que passa, se não for assim está tudo perdido. A experiência do tédio é a consciência do tempo exasperado”. Emil Cioran domingo, fevereiro 16, 2003
too hard on the brakes again what if these brakes just give in? what if they don't get out of the way? what if there's someone overtaking? I'm going out for a little drive and it could be the last time to see me alive there could be an idiot on the road the only kick in life is pumping his steel wrap me up in the back of the trunk packed with foam and blind drunk they won't ever take me alive cause they all drive killer cars don't die on the motorway the moon would freeze the plants would die i couldn't cope if you crashed today all the things i forgot to say i'm going out for a little drive could be the last time to see me alive there could be an idiot on the road the only kick in life is pumping his steel wrap me up in the back of the trunk packed with foam and blind drunk they won't ever take me alive cause they all drive killer cars wrap me up in the back of the trunk packed with foam and blind drunk they won't ever take me alive cause they all drive they all drive killer kars they all drive killer cars words by radiohead Killer cars A tese de mestrado de minha amiga Alessandra Olivato inspirou uma bela matéria no jornal "O Estado de S.Paulo" de hoje (com entrevista), assinada por Marisa Folgato, sobre o inferno que é o trânsito na capital paulista. Alessandra entrevistou motoristas de ônibus, de carro, perueiros, taxistas, motoboys e pedestres, e concluiu, basicamente, que (me perdoe, Alessandra, se eu estiver sendo simplista demais!), no trânsito de São Paulo, o espaço público é utilizado segundo uma lógica privada. Ou seja, vigora a lei do "cada um por si", e ninguém se julga responsável por seus atos. Eu, como pedestre que odeia automóveis e que sofro com o indigente transporte público desta cidade, sinto isso na pele. Motoristas estacionando em cima da faixa de pedestres (isso quando param) é coisa mais que corriqueira, e das que mais me irritam. Muitas vezes os motoristas param no meio de um cruzamento, aliás. Raro é ver um que respeite essa regra, tão básica. Motoboys ocupam cada espaço livre possível. "Perueiros" (palavrinha horrível) guiam de maneira absolutamente irresponsável. Um "perueiro" (palavrinha grotesca), aliás, entrevistado pelo Estado mostra bem o ânimo que reina na "selva" do trânsito: "Ele considera os motoristas, em geral, egoístas". "Ou você é assim ou não sobrevive nesta área. Tem de ser mais do que o outro, forçar, impor respeito." E a prefeitura da cidade de São Paulo, segundo o Jornal da Tarde, ainda considera a hipótese de que os "perueiros" (...) assumam o transporte por ônibus da cidade, caso os empresários que atualmente controlam o sistema se recusem a participar da nova licitação. Segundo o secretário de Transportes, Jilmar Tatto, "Pode parecer irônico, utilizar os perueiros para substituir os empresários, mas muitas cooperativas estão extremamente bem organizadas e podem desenvolver o trabalho de muitos empresários". Claro. Tsc, tsc, tsc. Os donos das empresas de ônibus desta cidade são péssimos. E o conluio deles com os motoristas e cobradores, ultimamente, tem sido revoltante. Merecem perder as linhas. Mas para empresários de outras cidades, de outro país, de outro planeta, sei lá. Trocá-los por "perueiros" não parece irônico, parece brincadeira, de péssimo gosto. ... E, claro; Alessandra, parabéns pelo trabalho! Timão ê ô ... Com gol de Edu, Arsenal bate Manchester na Copa da Inglaterra Ah; no primeiro gol a bola resvalou no spiceboy; e foi de autoria de Edu o passe para o segundo gol. Manchester United 0 Arsenal 2 Manchester United's uniquely ambitious quadruple is no more, but Arsenal's double Double is still very much on. sábado, fevereiro 15, 2003
Tudo o que faço ou medito Fica sempre na metade. Querendo, quero o infinito. Fazendo, nada é verdade. Que nojo de mim me fica Ao olhar para o que faço! Minha alma é lúcida e rica, E eu sou um mar de sargaço - Um mar onde bóiam lentos Fragmentos de um mar de além... Vontades ou pensamentos? Não o sei e sei-o bem. sexta-feira, fevereiro 14, 2003
Como é mesmo o nome do melhor disco do ano passado? "Everyone who pretended to like me is gone". Ha. Isolation Ian Curtis/ Joy Division Be clear every day, every evening It calls here aloud from above Carefully watched for a reason Mistaking devotion and love Surrendered to self-preservation From others who care for themselves But life as it touches perfection Appears just like anything else Isolation Mother, I tried, please believe me I'm doing the best that I can I'm ashamed of the things I've been put through I'm ashamed of the person I am Isolation But if you could just see the beauty These things I could never describe Pleasures and wayward distraction Is this my wonderful prize? Isolation undead o velho eu agoniza, faz muito, muito tempo. que morra logo - embora não haja garantia alguma de que um "novo eu" apareça, pelo contrário. morra logo. eu só não aguento mais carregar esse moribundo eu. vontade de repetir cada palavra, muitas e muitas vezes, negrito nelas, como se fossem minhas, and i don't care what the people say. Between The Bars Elliott Smith Drink up, baby, stay up all night The things you could do, you won't but you might The potential you'll be that you'll never see The promises you'll only make Drink up with me now and forget all about The pressure of days do what I say And I'll make you okay and drive them away The images stuck in your head People you've been before That you don't want around anymore That push and shove and won't bend to your will I'll keep them still Drink up, baby, look at the stars I'll kiss you again between the bars Where I'm seeing you there with your hands in the air Waiting to finally be caught Drink up one more time and I'll make you mine Keep you apart deep in my heart Separate from the rest where I like you the best And keep the things you forgot The people you've been before That you don't want around anymore That push and shove and won't bend to your will I'll keep them still quinta-feira, fevereiro 13, 2003
As they say... we are accidents waiting, waiting to happen. we are accidents waiting, waiting to happen. quarta-feira, fevereiro 12, 2003
um homem com uma dor é muito mais elegante caminha assim de lado como se chegando atrasado andasse mais adiante carrega o peso da dor como se portasse medalhas uma coroa um milhão de dólares ou coisa que os valha ópios édens analgésicos não me toquem nessa dor ela é tudo que me sobra sofrer, vai ser minha última obra paulo leminski track me Ibope testa medidor ambulante de audiência O Ibope apresentará ao mercado ainda neste mês um aparelho que deve mudar completamente a medição de audiência no rádio. Trata-se de uma espécie de pager para acompanhar o ouvinte o dia todo, registrando toda vez que ele ouvir alguma estação, inclusive por walkman. Esperando pela frente fria Depois de dias e mais dias de muito calor, com os termômetros oscilando em torno dos 33° C, a meteorologia prevê um refresco para o próximo fim de semana. Fiquei intrigado com o texto da capa: "A previsão de que a onda de calor dará um refresco neste fim de semana é comemorada por muitos, mas não agrada a todos os paulistanos". Como assim, quem é que gosta dessa onda de calor? Que vão pro Senegal, ora! Life in Hell (Surrupiado do nunca plantávamos coentro) [...] O inferno dos viventes não é alguma coisa que será ; se há um, é aquele que já está aqui, o inferno que habitamos todos os dias, que formamos estando juntos. Temos dois modos para não sofrer. O primeiro é fácil para a maioria: aceitar o inferno e tornar-se parte dele ao ponto de não vê-lo mais. O segundo é arriscado e exige atenção e aprendizado contínuos: procurar e saber reconhecer quem e o que, em meio ao inferno, não é inferno, e fazê-lo durar, e dar-lhe espaço. [...] L’inferno dei viventi non è qualcosa che sarà; se ce n’è uno, è quello che è già qui, l’inferno che abitiamo tutti i giorni, che formiamo stando insieme. Due modi ci sono per non soffrirne. Il primo riesce facile a molti: accettare l’inferno e diventare parte fino al punto di non vederlo più. Il secondo è rischioso ed esige attenzione e apprendimento continui: cercare e saper riconoscere chi e cosa, in mezzo all’inferno, non è inferno, e farlo durare, e dargli spazio. Italo Calvino - LE CITTÀ INVISIBILI Seasick, yet still docked S. Morrissey I am a poor freezingly cold soul So far from where I intended to go Scavenging through life's very constant lulls So far from where I'm determined to go Wish I knew the way to reach the one I love There is no way ... Wish I had the charm to attract the one I love But you see, I've got no charm Mmm... Tonight I've consumed much more than I can hold Oh, this is very clear to you And you can tell I have never really loved You can tell, by the way, I sleep all day And all of my life no-one gave me anything No-one has ever given me anything My love is as sharp as a needle in your eye You must be such a fool To pass me by "A felicidade é sentir-se envolvido, é uma reminiscência do ventre materno. Por isso, quem é feliz nunca pode saber que o é. Para dar-se conta da felicidade seria necessário sair de dentro dela. Quem afirma ser feliz está mentindo, e, ao invocar a felicidade, peca contra ela. Só quem afirma: "fui feliz" é fiel à felicidade. A única relação da consciência com a felicidade é a da gratidão: nisto consiste sua incomparável dignidade". Theodor Adorno, citado por Marcelo Coelho, no excelente texto Dois poemas sobre a dificuldade de ser feliz, publicado na Folha de S. Paulo de hoje. terça-feira, fevereiro 11, 2003
[replay, delay] Alone Edgar Allan Poe From childhood's hour I have not been As others were; I have not seen As others saw; I could not bring My passions from a common spring. From the same source I have not taken My sorrow; I could not awaken My heart to joy at the same tone; And all I loved, I loved alone. Then–in my childhood, in the dawn Of a most stormy life–was drawn From every depth of good and ill The mystery which binds me still: From the torrent, or the fountain, From the red cliff of the mountain, From the sun that round me rolled In its autumn tint of gold, From the lightning in the sky As it passed me flying by, From the thunder and the storm, And the cloud that took the form (When the rest of Heaven was blue) Of a demon in my view. Só (tradução de João Moura Jr.) Desde criança nunca fui como outros foram Nem meus olhos nunca viram o que outros viram, Já que minhas paixões não têm a mesma origem, Não vêm da mesma fonte as dores que me afligem. Também o prazer era de outra natureza - Tudo que amei ninguém amou, tenho certeza. Lá - no despontar de um viver atormentado -, Do âmago do bem e do mal foi arrancado Esse mistério que ainda me traz prisioneiro: Da cascata e da torrente - do ocre do outeiro - Do sol a desfilar sua outonal majestade E da nuvem que a meus olhos tomou o perfil De um demônio naquele céu azul anil. Um corvo no porão Nicolau Sevcenko comenta de maneira magistral a fusão dessas duas visões sombrias, na última edição da revista Carta Capital: "Em vez de louvar os horizontes sem fim da grande potência nascente (os EUA), os contos de Poe revelam um mundo enclausurado de porões, criptas, mansões labirínticas em que, quanto mais seus personagens se movem, mais eles se afundam, se perdem, se destroem. Ao contrário do otimismo dos mentores do ideal americano, Emerson, Thoreau, Whitman, Edgar sempre suspeitou que algo de profundamente errado latejava no íntimo de uma cultura puritana apoiada no materialismo, no individualismo e na escravidão. No seu tempo, talvez sua única alma irmã tenha sido a de Melville, outra voz cáustica clamando contra uma cupidez que só poderia levar ao desequilíbiro e à ruína. Lou Reed, em suas letras, sempre compartilhou dessa visão atormentada. Em vez de olhar a América cintilante das vitrines de Nova York, ele voltou sua atenção para os becos, os covis e as sarjetas. Na verdade é uma grande família: Poe influenciou Baudelaire, que inspirou Rimbaud, que afetou Lou Reed. São todos flores do mal". POEtry, um musical criado por Lou Reed, em parceria com Robert Wilson, para a Brooklin Academy of Music, baseado na vida e obra de Edgar Allan Poe, resultou em um conjunto de dois CDs, do qual participam entre outros, David Bowie, Laurie Anderson, Ornette Coleman, Willem Dafoe (que lê o poema The Raven) e Steve Buscemi. The Raven reúne textos e poemas de Poe, e versos e música de Lou Reed. segunda-feira, fevereiro 10, 2003
Ah, quem me dera... w.a.s.t.e is very pleased to announce that Radiohead will be headlining the following date: Les Eurockennes de Belfort Festival, France on the 4th July 2003 The Belfort Festival, France runs from the 4th until the 6th July 2003 Ticket Information - 1 day ticket costs 30 euros (plus booking fees) - 3 day ticket costs 64 euros (plus booking fees) Free entry for kids up to 10 years old To buy tickets - Fnac shops network : www.fnac.com Telephone : 0892 68 36 22 (within France only) International phone number:00 33 1 42 31 32 28 Ticket net shops network: www.ticketnet.fr Address: Belfort Festival Base de loisirs du Malsaucy 90350 Sermamagny France info line : 0033/ (0)3 84 22 46 58 website: www.eurockeennes.fr or e-mail festival@eurockeennes.fr Tickets will be on sale between mid and end of February. Information on buses from all over France and 2 towns in Germany can be found on: www.new-east.fr. or go to festival website for map www.eurockeennes.fr Where to stay: Free camping on site Hotels in Belfort (info on 0033/ (0)3 84 55 90 90) - tourist board Regards. All@waste Pois é, gabi, a reportagem de capa da edição da revista você s/a que acaba de chegar às bancas está perfeita pra mim: "Depressão pós-férias - seu corpo voltou, mas a cabeça continua longe. Por que é tão difícil retornar ao trabalho"? Segundo a psicóloga Marilda Lipp, entrevistada pela revista, “a inércia típica do período pós-férias é semelhante à que um leão sente logo depois de ter abatido e devorado sua presa”. Ha! “Com o tempo, as coisas tendem a entrar nos eixos. Tanto que a readaptação à rotina não costuma levar mais que duas semanas". Ah, bom. Então, como disse a minha chefe, estou dentro do prazo... Mas... "se a letargia durar mais que isso, é bom ficar atento”. Sei não, mas tenho a sensação de que a letargia não vai passar tão rápido. Ah, agora já sei qual é o meu problema: abulia ou abulomania. abulia [De a- + -bulia.] S. f. Psiq. 1. Falta de desejo ou de vontade; incapacidade de tomar decisão; abulomania, disbulia. [Cf. abolia, do v. abolir.] Então a Globo exibe The Fly hoje. Um dos melhores filmes do formidável David Cronenberg, remake de um ótimo filme de 1958, que, no Brasil, recebeu o incrível título "A mosca da cabeça branca". Muitos críticos viram no filme, realizado em 1986, como uma metáfora sobre a AIDS. Em entrevista para a Uncut de fevereiro de 2003, Cronenberg disse: "Even though AIDS was a known quantity when I did The Fly , I wasn't thinking so much of AIDS as ageing. I mean, the disease that we all suffer from is mortality.So even if you don't get AIDS or syphilis or gonorrhea, you've still got a problem with being human. So I'm thinking more generally of dealing with mortality, the body betraying you by basically dying on you, how do you deal with that? The AIDS thing wasn't specifically on my mind, because the disease that Seth Brundle has is human mortality" . sunday's soundtrack Broken Dreams Basement Jaxx I'll tell you how my day has been How the sun has caught my face How I lull myself to sleep Waving shadows on my face Chasing dreams that just passed by Broken dreams, I'm just too late Chasing dreams that just passed by Broken dreams, I'm just too late Chasing dreams, chasing dreams, chasing dreams Chasing...... chasing broken dreams Chasing dreams, chasing dreams, chasing dreams Chasing....... ( oh oh ) chasing broken dreams If only you could keep me warm If only you could keep me from harm If only you could............. Chasing dreams that just passed by Broken dreams, I'm just too late Chasing dreams that just passed by Broken dreams, I'm just too late Chasing dreams, chasing dreams, chasing dreams Chasing........chasing broken dreams Chasing dreams, chasing dreams, chasing dreams Chasing.......... ( oh oh ) chasing broken dreams Broken dreams sábado, fevereiro 08, 2003
A Better Resurrection Sylvia Plath I have no wit, I have no words, no tears; My heart within me like a stone Is numbed too much for hopes or fears; Look right, look left, I dwell alone; A lift mine eyes, but dimmed with grief No everlasting hills I see; My life is like the falling leaf; O Jesus, quicken me. (inspirado por Angie - thank you so much) yep, I am evil and I lie and if I should die you may feel slightly sad (but you won't cry) (fanx mozz) sexta-feira, fevereiro 07, 2003
o ódio entalado te faz engatilhar Falando em vida lôca, esta semana ouvi pela primeira vez, na íntegra, o novo disco do Asian Dub Foundation, "Enemy of the Enemy". E não tenho parado de ouvir. É sério candidato a estar na minha lista dos cinco melhores de 2003 desde já. Dá vontade de sair pogando por aí e de participar de manifestação contra o FMI. "1000 Broken Mirrors", cantada por Sinead O'Connor, ficou belíssima - eu realmente tinha medo do que poderia sair dessa colaboração. Mas a melhor de todas, sem dúvida, é "19 Rebellions", com vocal de Edy Rock, dos Racionais MC´s (e tem até a voz da jornalista Gloria Maria, falando sobre o massacre do Carandiru e as rebeliões comandadas pelo PCC em 2001). É mais do que música, é um documento inestimável pra quem um dia for contar a história da (na falta de melhor expressão) cultura pop mundial do final do século XX/ começo do século XXI. E tenho dito! (duh!) Martin Scorsese sobre a trilha sonora de "Gangues de NY": "era uma escolha óbvia, uma vez que os integrantes do grupo U2 são os mais famosos filhos da Irlanda da atualidade". E disse ele, em entrevista a Marcelo Bernardes: "Mostrei uma versão mais longa do filme para Bono e ele disse que se tratava da história do bom ladrão. E eu perguntei o que ele queria dizer com isso e Bono respondeu: 'Martin, o Leonardo é o bom ladrão, aquele que morreu ao lado de Jesus Cristo!'" Ah, tô ligado; então o personagem do Leonardo Di Caprio era meio que o Dimas, o primeiro vida lôca da história! Mano, o barato é lôôôôco... Que me perdoem os espanhóis mas... pede, Carlinhos, pede!!! Carlinhos Brown vai pedir asilo cultural à Espanha SALVADOR - Pressionado pelos moradores do Bairro Jardim Brasil e pelo Ministério Público do Meio Ambiente, o músico Carlinhos Brown anunciou em audiência pública que pretende cancelar, a partir do próximo ano, os shows de verão da Timbalada em Salvador e fechar o Candyall Guetho Square, casa de shows construída no bairro onde ele nasceu e desenvolve projetos comunitários, o Candeal Pequeno. A casa já thavia sido fechada no ano passado por determinação do Ministério e só deveria reabrir com tratamento acústico. Brown perdeu a cabeça na audiência e aventou a possibilidade de pedir "asilo cultural na Espanha". I'm a bad motherfuckin' DJ/ That's why I walk and talk this way Li na Folha de S. Paulo que, hoje, o programa AMP (MTV, 23h00), vai exibir um especial sobre black music. Vai ter simplesmente entrevista com Afrika Bambaataa e o vídeo da histórica "Planet Rock". E mais: um minidocumentário produzido por DJ Shadow , autor de um dos melhores discos do ano passado, The Private Press. Então... Rock rock to the Planet Rock , don't stop ... Everybody just rock it, don't stop it, gotta rock it Don't stop Keep tickin' and tockin' Work it all around the clock Everybody just rock it, don't stop it Gotta rockin don't stoppin, Gotta rock it, don't stop Drink! (para ver e ouvir) ..."and if you find that you´ve got troubles then have a little drink and if you find sleeping hard then have a little drink it is your friend your only friend"... by Rob Manuel and he says... Some stuff I want you to learn You know that silly idea you thought up in the pub and made your mates laugh? Build it. It doesn't matter if you can't draw. Look at stuff that works. Ask yourself why you like it. Your responses will be instructive. It doesn't matter if you can't sing. Talent? Technique? Forget it. Throw enough mud at a wall and some of it will stick. People respond to people. The web is a conduit from the creator to the viewer. Leave the personality in. Sarah Miles drinks her own piss. quinta-feira, fevereiro 06, 2003
Waal! Paulo Francis, enfim, na internet, por iniciativa de sua viúva, Sônia Nolasco. Fiquei sabendo através do blog de Cesar Valente. Francis é, de certa forma, responsável por minha mania de guardar jornal velho. Aliás, antes de tocar fogo nas montanhas de papel que acumulo há anos, preciso salvar as páginas com as colunas e textos que ele escrevia para a Folha de S. Paulo e, depois, O Estado de S. Paulo. Everything Flows Teenage Fanclub We get older every year But you don't change Or I don't notice you're changing I think about it every day But only for a little while And then I feel it I'll never know which way to flow Set a course that I don't know I'll never know which way to flow Set a course that I don't know The wind's blowing in my face Lately find it hard to keep the pace And I'm looking for a place to go But only for a little while And then the feeling I'll never know which way to flow Set a course that I don't know I'll never know which way to flow Set a course that I don't know My Heart Neil Young Down in the valley the sheperd sees His flock is close at hand And in the night sky a star is falling down From someone's hand Somewhere, somehwere, I gotta get somewhere It's not too late, it's not too late I've got to get somewhere This time I will take the lead somehow This time you won't have to show me how When dreams come crashing down like trees I don't know what love can do When life is hanging in the breeze I don't know what love can do My heart, my heart I've got to keep my heart It's not too late, it's not too late I've got to keep my heart My love, I will give to you, it's true Although I'm not sure what love can do Somewhere, somewhere I've got to get somewhere It's not too late, it's not too late I've got to get somewhere Somewhere someone has a dream come true Somehow someone has a dream come true quarta-feira, fevereiro 05, 2003
...Let me take you by the hand And lead you through the streets of London ... Achei no Terceira Base. What should I do with my life O que é que eu faço dessa minha vida, afinal? Venho me fazendo essa pergunta faz muito tempo. Mas mais do que nunca, ultimamente. Já que o tempo passa e uma hora vai ser tarde demais para encontrar a resposta - se é que já não é. Assim sendo foi uma feliz coincidência encontrar este artigo, uma adaptação do livro "What should I do with my life", de PO Bronson. Cheguei ao link há alguns dias, via Slashdot. Achei o título interessante, mas ao ler as primeiras linhas do artigo fiquei com a impressão de que seria algo do tipo "auto-ajuda para geeks" e deixei pra lá. Hoje, um outro post tratava do livro e resolvi ler o artigo. E gostei bastante. Durante dois anos PO Bronson entrevistou mais de 900 pessoas que se fizeram A Pergunta, e escolheu 70 para conhecer melhor. Destas, ouviu histórias impressionantes, como a de um advogado que resolveu se tornar motorista de caminhão, com o objetivo de passar mais tempo com seu filho. Aliás, o autor diz, em uma entrevista, que uma história como essa ajuda a pessoas que estão pensando em mudar radicalmente suas vidas, para que saibam que não estão sozinhas, que outras pessoas tomarão essa iniciativa e estão felizes. Um dos trechos de que mais gostei foi esse, com o qual me identifiquei totalmente: "...today's confused can be tomorrow's dedicated. The current difficult climate serves as a form of reckoning. The tougher the times, the more clarity you gain about the difference between what really matters and what you only pretend to care about. The funny thing is that most people have good instincts about where they belong but make poor choices and waste productive years on the wrong work". Perfeito. Acho que estou precisando ouvir/ler coisas assim. Bem, eu sei que estou sempre atrasado, mas... talvez não seja ainda tarde demais. Talvez. Aqui é possível ler um capítulo do livro e, aqui, comprá-lo. Este é o site oficial do escritor. terça-feira, fevereiro 04, 2003
Manifesto Contra o Trabalho Grupo Krisis - Contribuições para a crítica da sociedade das mercadorias (página oficial) *em português* old school "O trabalhador só se sente consigo mesmo fora do trabalho, enquanto que no trabalho se sente fora de si. Ele está em casa quando não trabalha, quando trabalha não está em casa. Seu trabalho, por isso, não é voluntário, mas constrangido, é trabalho forçado. Por isso, não é a satisfação de uma necessidade, mas apenas um meio de satisfazer necessidades exteriores a ele mesmo. A estranheza do trabalho revela sua forma pura no fato de que, desde que não exista nenhuma coerção física ou outra qualquer, foge-se dele como se fosse uma peste." (Karl Marx – Manuscritos Econômico-Filosóficos, 1844) segunda-feira, fevereiro 03, 2003
"O trabalho tem cada vez mais a boa consciência ao seu lado: atualmente a inclinação para a alegria chama-se 'necessidade de recreação' e começa a ter vergonha de si mesma. 'Deve-se fazer isto pela saúde' – assim se diz quando se é surpreendido num passeio pelo campo. Pois logo poder-se-á chegar ao ponto em que a gente não mais ceda a uma inclinação para a vida contemplativa (isto é, a um passeio com pensamentos e amigos) sem má consciência e desprezo de si." (Friedrich Nietzsche – Ócio e Ociosidade, 1882) No caderno de empregos do Jornal da Tarde de hoje foi publicado um texto intitulado “Não deixe que uma crise de nervos destrua sua carreira”, acompanhado de um teste de nível de estresse. O resultado que obtive foi um tanto óbvio: “quase-estresse” (embora eu imaginasse que obteria o pior resultado, classificado como "Sr. estresse"). “Apesar de não ter sido internado ainda, você está no caminho certo para um colapso. Está na hora de fazer algum tipo de relaxamento, tirar férias, dar mais importância a sua vida familiar, social e afetiva. Conselho: reveja suas prioridades e seu lazer. Diga não ao excesso de trabalho, aos lanches rápidos, ao ficar sem dormir. Seu corpo e sua carreira agradecerão”. Pode deixar, direi sempre não! ao excesso de trabalho. De volta ao pavilhão 5, depois do pior período de férias dos últimos anos. Voltei com a sensação de estar mais cansado do que antes. O gosto do nada Charles Baudelaire (Tradução de Guilherme de Almeida) Morno espírito, antigamente afeito à luta, A Esperança, que te esporeava outrora o ardor, Não te cavalga mais! Deita-te sem pudor, Cavalo que tropeça em tudo e em vão reluta. Dorme, ó meu coração; desiste, ó massa bruta! Espírito vencido, em ti, velho impostor, Já não tem gosto o amor, nem o tem a disputa; Não mais a voz do cobre ou da flauta escuta! Deixa esta alma sombria, o Prazer tentador! Perdeu a Primavera o seu cheiro de flor. E o tempo me devora em marcha resoluta, Como a ampla neve um corpo rijo de torpor; Contemplo do alto o globo túmido e incolor; E nele nem procuro o abrigo de uma gruta! Vais levar-me, avalancha, em tua queda abrupta? domingo, fevereiro 02, 2003
"the first act of revolution is destruction and the first thing to destroy is the past. scary like falling in love it reminds us we're alive". Carmela A propósito, neste excelente site há um programa que traduz do nadsat (linguagem utilizada no livro "Clockwork Orange", e criada por seu autor, Anthony Burgess) para o inglês e vice-versa. Também há fotos, sons e o script do filme dirigido por Stanley Kubrick. Well, there was me, that is nemo, and I will firegold firegold now, droogs. I do deserve. E, claro, eu só poderia ser o Alex, droogs! You are Alex, from Clockwork Orange. You have a very base personality. You take pleasure in all that life has to offer, and expect instant gratification. You don't really have a sense of morality, but you do have a deep passion for beautiful music. Which Malcolm McDowell character are you? brought to you by Quizilla Viviane e Gabi: não trapaceei no teste... e, de fato, que outra frase poderia escolher? Shite! Mas, afinal, as opções são escassas. E nem há a opção "londoner"! (encontrei o teste no blog da Viviane, que o encontrou no da Helo) You are a Dubliner. What's your Inner European? brought to you by Quizilla perfect soundtrack for this saturday night t.v. party tonight. t.v. party tonight. t.v. party tonight. t.v. party tonight. we're gonna have a t.v. party tonight... alright. we're gonna have a t.v. party... alright... tonight. we've got nothing better to do, than watch t.v. and have a couple of brews. |